O cineasta Spike Lee assistiu ao novo longa-metragem Amor, Sublime Amor, de Steve Spielberg, disponível nos cinemas, e não poupou elogios ao colega.
Segundo Lee, o filme é ótimo do início ao fim e enalteceu os detalhes técnicos da produção como a edição, fotografia, direção, trilha sonora, roteiro, figurino e design de produção. No perfil do cineasta, acompanhado e um pôster da obra, ele escreveu elogio a esses aspectos do filme e Steve deixou um recado: “Spike, obrigado por andar nestas ruas comigo.”
O filme é um musical, remake do clássico de Stephen Sondheim, lançado em 1961 e foi adaptado para o cinema com Rita Moreno, Natalie Wood e George Chakiris. O longa fez tanto sucesso que ganhou 10 Oscars.
A história mostra os conflitos de gangues que disputam territórios, quando o antigo líder de uma delas se apaixona pela irmã da gangue inimiga. O amor proibido deixa essa disputa ainda mais acirrada com muitos desafios.
“As divisões entre as pessoas são tão antigas quanto o próprio tempo. E as divisões entre os Sharks e os Jets em 1957, que inspiraram o musical, foram profundas. Mas não tão divididos como nos encontramos hoje. Descobriu-se no meio do desenvolvimento do roteiro, as coisas se alargaram, o que, em certo sentido, infelizmente, tornou a história dessas divisões raciais – não apenas divisões territoriais mais relevantes para o público de hoje do que talvez fosse em 1957. Este é um filme sobre a luta para construir uma vida, ter filhos, batalhar contra os obstáculos da xenofobia e do preconceito racial,” explicou Steve.
Steven Spielberg (Divulgação)
Morre o criador da obra Amor, Sublime Amor
Em novembro faleceu o criador da obra, Stephen Sondheim, aos 91 anos, famoso por compor grandes espetáculos da Broadway. A adaptação foi estrelada pelo ator Ansel Elgort, de A Culpa é das Estrelas, no papel de Tony, e pela atriz Rachel Zegler, no papel de Maria.
“Para mim, sem dúvida, o maior musical já escrito para os palcos foi Amor, Sublime Amor. Eu sempre amei esse musical, desde que eu era pequeno, e ouvi o disco pela primeira vez aos 10 anos de idade – e memorizei tudo em duas semanas. Era apenas inevitável, se eu fosse realmente levar a sério, ser corajoso e entrar no mundo do idioma musical, faria ‘Amor, Sublime Amor,” detalhou o cineasta em entrevista à Em Alta a CNN.
O longa estreou essa semana nos cinemas. Confira o trailer:
