John Carpenter revela qual de seus remakes ele gosta e qual não

Cineasta prefere ganhar sem se esforçar muito

John Carpenter é lembrado por suas criações icônicas em Hollywood, muitas que já receberam remakes. Da mente do artista saíram famosas produções de terror como Halloween, A Névoa, A Coisa, Lua Negra e Assalto ao 13º Distrito. 

Kurt Russell em O Enigma de Outro Mundo (Reprodução)
Kurt Russell em O Enigma de Outro Mundo (Reprodução)

Em entrevista concedida à Variety (via Comic Book), o diretor admitiu que não se importa que os filmes que ele dirigiu ou escreveu sejam refeitos para os espectadores modernos. No entanto, ele revelou destes quais são os que ele gosta de verdade:

“Bem, tem dois tipos de remakes dos meus filmes. Um é tipo A Coisa, que era algo que a Universal tinha os direitos, então eles só fizeram e não me perguntaram nada.  Já um filme como A Névoa, eu que escrevi o roteiro, então eles tem que me pagar por aquilo.”

Tudo o que John quer, disse, é trabalhar em algo que ele não precisa mais trabalhar efetivamente e só colher os frutos do que outras pessoas estão fazendo com suas ideias:

“Esse é o tipo de remake que eu gosto, que eu estendo a mão e colocam um cheque nela sem que eu tenha que fazer absolutamente nada. Essa é uma profissão que eu sou capaz de suportar. Mas o roteirista sempre é a pessoa mais essencial, porque afinal de contas você criou aquilo, a ideia é minha”.

Michael Myers ainda pode voltar de novo? Criador afirma que sim

Laurie Strode (Jamie Lee Curtis) e Michael Myers em Halloween Ends (Reprodução)
Laurie Strode (Jamie Lee Curtis) e Michael Myers em Halloween Ends (Reprodução)

Uma das criações mais famosas de Carpenter, Halloween, teve um filme recentemente lançado, Halloween Ends, que segundo a divulgação seria o encerramento da batalha de quase 50 anos entre Michael Myers, o antagonista do filme, e a sobrevivente original, Laurie Strode (Jamie Lee Curtis).

Quando questionado este ano se ele achava que o filme seria o fim da franquia como um todo, ele foi sincero e disse que enquanto houver pessoas dispostas a pagar ingressos para ver novos filmes com Michael, os estúdios vão continuar lançando mais e mais projetos:

“Deixe-me explicar o negócio do cinema para você: se você pegar um cifrão e anexá-lo a qualquer coisa, haverá alguém que quer fazer uma sequência. Ela viverá. Se o cifrão não for grande o suficiente, não importa o quê, não viverá.”

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