Superman toma decisão difícil em nova HQ

Herói precisa escolher entre salvar uma pessoa ou deixá-la morrer por vontade própria

Os fãs do Superman sabem muito bem que ele é um super-herói que nunca se cansa quando o assunto é cuidar das pessoas e salvá-las do perigo.

Entretanto, apesar de Clark Kent ter um papel ativo em Smallville, seja resgatando gatos de árvores ou limpando grandes desastres, parece que existe uma pergunta que nem ele mesmo consegue responder quando se trata da realidade de ser um super-herói.

Depois de resgatar uma pessoa em sofrimento nos quadrinhos, o Homem de Aço revelou a questão mais sombria que pesa em sua mente.

Em Superman #701, de J. Michael Straczynski, Eddy Barrows e J.P. Mayer, o herói decide viajar pela América para se reconectar com o mundo ao seu redor.

Por isso, depois de deixar Metrópolis, ele decide se aventurar pela Filadélfia e passa um dia inteiro conversando e caminhando entre os habitantes da região.

Superman nos quadrinhos (Reprodução).

Tudo parecia estar seguindo tranquilamente até que o Superman encontra uma mulher chamada Felicity, que queria se jogar de um arranha-céu.

A fim de tentar reverter a situação, ele começa a conversar com ela, mas somente depois que ele concorda de não tentar detê-la se ela decidir pular.

Clark, então, consegue conversar com a moça e a leva para um lugar seguro.

Depois que tudo acabar, um policial pergunta ao Superman se ele realmente teria permitido que ela pulasse caso desejasse, mas ele não dá nenhuma resposta além de um “boa noite”.

Superman nas HQs (Reprodução)
Superman nas HQs (Reprodução)

Um dilema ético para o herói

A pergunta do policial deixa algumas perguntas no ar: O que significa ser um herói para o Superman? O que acontece quando alguém não quer ser salvo?

Essa não é a primeira vez que ele ajuda uma pessoa em momento de crise. Na edição All-Star Superman # 10, Clark também conversa com uma jovem chamada Regan, que tenta pular de um prédio.

O herói, obviamente, não quer ver ninguém ferido, ou mesmo morto. Na verdade, Superman até mencionou a tortura que é para ele não poder ajudar, mas ainda assim ouvir os gritos de dor de uma pessoa.

Nessa história em particular, é muito improvável que ele tivesse deixado Felicity pular sem correr para pegá-la.

Por mais que ele saiba que necessita respeitar os desejos de uma pessoa, ele também não gostaria de submeter as demais pessoas a assistirem ao suicídio da moça caso ela pulasse de verdade do prédio.

E esse infeliz problema ético é algo que deve pesar muito no Superman, pois ele deve se perguntar se cabe a si fazer escolhas por outras pessoas.

Será que seus pensamentos e sentimentos a respeito do que é certo ou errado superam os desejos das outras pessoas?

Essas são perguntas para as quais até o Superman pode não ter a resposta quando se trata de ser um herói.

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