Máfia da Dor subutiliza grandes estrelas do cinema

Confira o que os críticos comentaram sobre Máfia da Dor, novo filme da Netflix

O diretor David Yates, conhecido por dirigir filmes da franquia Harry Potter, a Netflix apresenta seu primeiro filme após a conclusão da saga: Máfia da Dor.

O longa metragem baseado no livro de Evan Hughes e com roteiro de Wells Tower, é um drama que aborda a indústria farmacêutica e seus métodos controversos de promoção de medicamentos.

Máfia da Dor tenta copiar o estilo de O Lobo de Wall Street

O filme Máfia da Dor busca se assemelhar a O Lobo de Wall Street em sua abordagem. No entanto, o diretor David Yates falha em encontrar o equilíbrio entre comédia de crime e drama, resultando em uma crítica fraca à indústria farmacêutica. Apesar dos esforços, o filme não consegue a mordacidade presente no filme de Martin Scorsese.

Chris Evans é subutilizado em Máfia da Dor

Chris Evans como Brenner e Emily Blunt como Liza em Máfia da Dor (Divulgação / Netflix)
Chris Evans como Brenner e Emily Blunt como Liza em Máfia da Dor (Divulgação / Netflix)

Embora Emily Blunt faça um bom trabalho ao retratar a personagem Liza Drake como uma pessoa desesperada, os demais atores, incluindo Chris Evans, são subutilizados em papéis rasos e esquecíveis. A falta de desenvolvimento de seus personagens contribui para a falta de impacto emocional do filme.

Máfia da Dor não traz novidades para a discussão sobre a crise dos opioides

Apesar de tentar abordar temas relevantes, como a crise dos opioides, Máfia da Dor acaba sendo um filme simples e esquecível. O diretor David Yates, mesmo após sua experiência de quinze anos dirigindo filmes de Harry Potter, ainda não conseguiu encontrar a fórmula mágica para tornar esse filme interessante e valioso.

Comentários dos críticos

No IMDb, Máfia da Dor conseguiu a note 5,7 / 10. Enquanto no Rotten Tomatoes alcançou 23% de aprovação dos críticos. Confira alguns comentários:

“Emily Blunt está tão presente emocionalmente que quase redime o filme. Ela não faz isso, mas pelo menos torna a primeira metade de Máfia da Dor assistível”, escreveu Mick LaSalle do San Francisco Chronicle.

“É difícil dar muito crédito ao assunto quando ele é explorado para um ‘passeio selvagem’ que nem sequer é selvagem, apregoando uma história verdadeira que nem sequer é verdadeira”, comentou Barry Hertz do Globe and Mail.

“A emoção que o filme tenta gerar para seus personagens principais é perturbadoramente superficial”, pontuou Chris Barsanti do Slant Magazine.

Esse conteúdo não pode ser exibido em seu navegador.

O que você achou? Siga @siteepipoca no Instagram para ver mais e deixar seu comentário clicando aqui.

Veja mais ›