Missa da Meia-Noite estreou na Netflix neste fim de semana e é a terceira produção de terror de Mike Flanagan a chegar na plataforma. Por este motivo, muitos rostos familiares de A Maldição da Residência Hill e A Maldição da Mansão Bly estão na série, incluindo a esposa de Flanagan, Kate Siegel.
Em entrevista ao Pop Culturist , Siegel falou sobre Missa da Meia-Noite e como a ideia surgiu:
“A primeira vez que ouvi sobre a Missa da Meia-Noite foi quando estávamos fazendo Hush: A Morte Ouve. Por ser um filme de baixo orçamento, precisávamos de uma história que Maddie, a personagem principal, pudesse escrever – ela é a autora da história. Precisávamos de um livro que não nos custaria nenhum dinheiro. Não tínhamos que comprar os direitos de nada. Mike disse: ‘Oh, eu tenho uma ideia agora extinta para um romance chamado Missa da Meia-Noite. Tenho três capítulos escritos. Podemos usar isso para que possamos usar essas páginas, e podemos usar essa história “, explicou Siegel.
Este detalhe revelado por Siegel implica dizer que os filmes estão profundamente conectados. Siegel estrela Hush como uma escritora que é autora de um livro intitulado Missa da Meia-Noite.
Além disso, o livro também é visto na casa do lago da personagem de Carla Gugino, outra presença frequente na obra de Flanagan, em Jogo Perigoso. Sobre essas conexões, Siegel vai mais além e explica exatamente onde Hush e Missa da Meia-Noite se encontram.
“Se você olhar, há uma captura de tela em Hush onde você está olhando para a tela do computador de Maddie e aparece escrito: ‘As luzes vermelhas e azuis do carro da polícia iluminam a peixaria Jesus.’ Essa é a primeira cena de Missa da Meia-Noite, que é, para vocês que não leram nada sobre isso, uma série sobre uma pequena comunidade de pescadores em uma ilha muito insular, e fechada. Então, um jovem padre chega à igreja e milagres começam a acontecer. “
Kate Siegel participou da maioria dos projetos de seu marido, incluindo Oculus, Ouija 2 e Jogo Perigoso. Além disso, ela protagoniza Hush e explicou um pouco mais como a escrita é importante na construção da sua personagem.
“O que eu adorei nisso foi que a escrita foi um grande apoio naquele sistema, porque embora eu possa não ter as mesmas crenças que Erin, na página, estava muito claro que sua crença fazia sentido para ela. Não me pediram para dar saltos lógicos que não entendia ou tocar em alguma emocionalidade que não existia. E então há essa sensação de que existem essas questões enormes e épicas, como ‘qual é o significado da vida? que acontece quando morremos? Onde estávamos antes de nascermos? ‘ que todos lutam e todos têm um ponto de vista verdadeiramente individual sobre isso.”
Missa da Meia-noite está agora disponível na Netflix.
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Sou uma mulher que sempre sonhou em viver de escrever. Sou redatora especialista em cultura pop, cinema, streaming e TV. Você pode me encontrar no Twitter como @MoniquePop2.
