Lynda Carter terá grande papel em Mulher-Maravilha 3

Desde que a protagonista Gal Gadot e a cabeça da franquia Patty Jenkins anunciaram durante o DC FanDome no mês passado que o terceiro filme da Mulher Maravilha já estaria em desenvolvimento, os fãs da super-heroína estão enlouquecidos.

E, seguindo sua aparição na cena pós créditos de Mulher Maravilha: 1984, Lynda Carter estará de volta como Asteria, desta vez para um papel maior, segundo as duas.

Em recente entrevista para o The Hollywood Reporter, Gal falou sobre sua empolgação com a participação de uma atriz lendária como a protagonista da série da heroína dos anos 70 nos seus filmes:

“Primeiro de tudo, a Lynda me ensinou muito desde o primeiro momento que eu fui escalada como a Mulher Maravilha. Ela sempre esteve lá, conversando comigo, e me dando dicas e tudo mais. Ela é a verdadeira campeã do que Patty [Jenkins] e eu temos feito, e foi tão legal que nós conseguimos achar a oportunidade certa para trazer ela para o último filme e agora para o terceiro.”

Embora o projeto ainda esteja em desenvolvimento inicial e ela esteja certamente sob a mira dos fuzis do esquadrão antispoilers da DC, ela tenta dar alguma coisa para que todos fiquem ainda mais empolgados com o próximo filme:

“Isso é ainda melhor do que da outra vez. Eu amo ela demais. Eu amo ela muito!”

Lynda Carter em cena pós-créditos de Mulher Maravilha: 1984 (Reprodução)
Lynda Carter em cena pós-créditos de Mulher Maravilha: 1984 (Reprodução)

Atriz humanizou a personagem do roteiro original

Em recente evento de celebração à série dos anos 70, Lynda falou sobre a experiência com o papel e como ela fez questão de redefinir a personagem para algo mais humano. Ela confessa que achava que a personagem no roteiro original era “emburrecida” e isso não traria a mensagem certa para as mulheres:

Eu queria que ela fosse bondosa e isso não estava no roteiro e eu queria que ela fosse esperta e isso não estava no roteiro. No roteiro, ela era bem emburrecida e eu não iria admitir isso.”

Segundo Lynda, o que deveria marcar (e marcou na época) a personagem era a maneira como ela era tanto poderosa quanto era inteligente, e que isso não era exatamente algo que estava na mesa quando ela foi chamada para viver a personagem. Ela conta que a maior influência para trazer a heroína das páginas sem dúvida nenhuma era o feminismo. Carter queria ser um exemplo para as mulheres da época:

[…]os produtores mencionavam ou alguém mencionava ‘oh, as mulheres não vão gostar de você por causa das roupas e blá blá blá’ eu pensava, ‘as mulheres vão me amar. Elas vão querer seu eu ou então serem minhas melhores amigas porque a Mulher Maravilha é não-predatória. A Mulher Maravilha somos todas nós‘.”

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