James Norton faz campanha para ser novo 007 e defende exibição de nudez masculina

O ator James Norton vem fazendo uma campanha na mídia para atuar no novo filme de 007. Em recente entrevista para a revista GQ Hype ele falou sobre ser o próximo James Bond, sexualidade e racismo.

O astro de 35 anos, que foi indicado para substituir Daniel Craig no papel do agente secreto, acredita que é necessário que cenas de sexo sejam confortáveis.

Para isso, segundo o Norton,  deve haver equilíbrio entre a nudez feminina e a exposição de genitália masculina.

“Estamos tão acostumados a ver nudez feminina que, quando você vê um pênis, você diz: ‘Isso é tão explícito!’ Mas é apenas uma questão de equilíbrio.”

Durante a entrevista James também falou sobre permitir que os atores tenham uma palavra a dizer quando se trata de filmar cenas íntimas.

“Há muito potencial para traumas. Todo mundo é sensível a seu corpo nu, então se você vai fazer uma cena de sexo, escreva ‘cena de sexo’ e faça com que os atores digam o que eles se sentem confortáveis”, explicou o ator.

Há muito se diz que o astro da série britânica War & Peace é o sucessor de Craig após sua saída da franquia. Porém, Regé-Jean Page (Bridgerton) e Idris Elba também foram apontados como potenciais James Bond; assim como Tom Hardy, Sam Heughan e Richard Madden.

James Norton em Além da Morte (Reprodução)
James Norton em Além da Morte (Reprodução)

Opinião Sobre Racismo

Com boatos sobre a possibilidade de um artista negro assumir o cargo, James destacou a importância da diversidade e da representação na indústria como um todo.

“Isso, eu acho, é mais importante. Obviamente, resolver a questão racial é importante se for tratado de maneira sensível, mas há um quadro mais amplo: precisamos tratar a causa e não o sintoma”, informa o ator britânico.

“Há um argumento de que, em vez de fazer de Bond uma pessoa negra, por que não criar uma nova história que seja autenticamente representativa e não redirecionada?”, indaga o ator.

Norton também considerou apropriado sugerir uma nova franquia e falou sobre como isso poderia ser feito.

“Mas, então, você nunca vai criar uma franquia que irá competir com o poder de Bond desde o início. Tem que ser um pouco de tudo, não é? Eu percebo que estou falando em banalidades. Estou muito ciente disso”, confessou Norton.

Ele também considera essa questão racial como um rótulo e acredita que não se deve estar preso a estas categorizações.

“Nós amamos nossos rótulos, então eu vejo as carreiras das pessoas limitadas por categorização. As pessoas pensam que te conhecem por causa de sua escola ou como você soa”, concluiu.

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