A Disney é uma das várias empresas que tem serviços de streamings e pretende colocar anúncios em seu carro-chefe, o Disney+.
A ideia de colocar anúncios no Disney+ é para manter o preço do serviço baixo, e consequentemente atrair mais assinantes. Mas de acordo com a revista Variety, a empresa não colocará qualquer anúncio no Disney+, e fará um análise para manter o ambiente familiar dentro do serviço.
Executivos apontaram que evitarão anúncios que contenham álcool ou propaganda política. Também não serão aceitos anúncios vindos de empresas de entretenimento, estúdios e lojas rivais.
A Disney ainda pretende não exibir certos tipos de anúncios quando for sinalizada que há uma criança assistindo ao streaming. Os anúncios no Disney+ serão veiculados em média quatro minutos por hora ou menos, de acordo com as fontes do site internacional.
Isso significa que o serviço veicularia menos anúncios por hora do que o Peacock, da NBCUniversal, que foi lançado com a promessa de não veicular mais de cinco minutos de anúncios a cada 60 minutos.
A carga de anúncios do Disney+ será significativamente inferior do que o parceiro Hulu, (também pertencente ao grupo Disney) que tem registrado nos últimos anos até 9 a 12 anúncios por hora, de acordo com um relatório de fevereiro de 2022 da MediaRadar.
Com mais espectadores deixando a TV tradicional e assistindo seus programas favoritos no streaming, os grandes anunciantes sentem que precisam seguir seus clientes.
Com isso, não só a Disney, como outras empresas que têm serviços de streaming terão que fazer malabarismos para atender os anunciantes e ao mesmo tempo não inundar clientes com propagandas.
Os executivos da Disney parecem animados com a tentativa de levar anúncios para o Disney+. Bob Chapek, o CEO da Disney, disse o seguinte:
“[O novo tipo de assinatura] nos dará a capacidade de alcançar um público ainda mais amplo à medida que expandimos o Disney+ em vários preços”.
“E usando alguns de nossos outros serviços, podemos ver a natureza aditiva de um serviço orientado a anúncios que nos permite manter o preço mais baixo. Claro, isso é compensado pela receita adicional que obteríamos por usuário com os gastos com publicidade”.
Essas decisões ocorrem no momento em que Wall Street está analisando o crescimento do streaming em geral.
As ações da Netflix caíram depois que o serviço de streaming divulgou recentemente a perdas de assinantes por conta do aumento de preço.
Com o aumento do número de serviços de streamings, a competição está ficando cada vez mais acirrada para atrair clientes.
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Formado em Administração e Psicologia, e também fez curso de desenho. Fã de games, desenhos animados, séries e filmes.