Após Richthofen, Carla Diaz pede mais filmes ‘true crime’ brasileiros

Carla Diaz, que acaba de interpretar Suzane von Richthofen nos longas de estilo true crime (produções que retratam crimes que aconteceram de verdade) A Menina Que Matou os Pais e O Menino Que Matou Meus Pais, afirma que deveriam ter mais produções do gênero no Brasil.

Ela defende que obras true crime devem ser incentivadas e ganharão força com a adaptação de mais crimes reais para as telas. A alegação foi feita durante uma entrevista com o site Omelete, onde a atriz indagou:

“O true crime ainda é muito recente no Brasil, né? Quase não vemos produções do gênero, mesmo que a gente esteja acostumado a consumir filmes de terror, de suspense e ação”.

Diaz conta que assiste rotineiramente esse tipo de filme, porém feito em outros países.

“Inclusive, vindas lá de fora, estamos acostumados a assistir várias produções que abordam casos reais e crimes que aconteceram. Então, eu acho que cada vez mais pessoas têm interesse para saber mais do que se passa na mente humana. Então, por que não produzir no Brasil também?”

Leonardo Bittencourt, que interpreta Daniel Cravinhos ao lado de Carla Diaz, também defende o investimento desse tipo de obra no Brasil. Uma parte do público alega que essas séries e filmes resultam em uma “glamourização” dos crimes e o ator aproveitou para rebater essas críticas.

“Consumo do gênero desde adolescente, mas muita gente tem essa desconfiança, pensando que por ser ser um filme vai glamourizar, exaltar o ato. Pelo contrário: estamos ali para contar a história e colocar a discussão novamente em pauta para que isso nunca se deixe de lado, como se fosse algo menos importante”, defendeu.

Gênero ‘true crime’

O true crime é uma modalidade de criação de se baseia na história de crimes reais para desenvolver roteiros e enredos que retratam o ocorrido sob alguma perspectiva escolhida. O gênero já está presente na literatura e ganhou força na indústria audiovisual. 

Diferentemente das obras baseadas em fatos reais, o true crime relata casos verdadeiros com a intenção de expor detalhes do caso e da investigação. É um estilo de não-ficção que já conquistou muitos fãs e espectadores. 

Segundo Ilana Casoy, criminóloga e uma das roteiristas dos filmes sobre Riththofen, há um interesse pela mente e pelo comportamento humanos que despertam o interesse por esses títulos.

“Percebi que o público que gosta desse tipo de assunto ficou mais exigente e anseia por análises de comportamento das pessoas envolvidas com aquele crime – quem comete, investiga e reflete sobre eles, sem o velho maniqueísmo de polícia boa, bandido mau.”

A Menina que Matou os Pais e O Menino Que Matou Meus Pais está disponível no catálogo brasileiro da Amazon Prime Video.

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