Adaptação fracassada de Stephen King ganhará nova chance na Prime Video?

Criador que fechou acordo com plataforma tem direitos sobre a saga

Depois de ter fracassado amargamente em sua adaptação para o cinemas em 2017, A Torre Negra, de Stephen King, terá uma nova chance nas mãos de outra mente criativa de Hollywood.

Mike Flanagan, a mente por trás de séries de sucesso como Missa da Meia-Noite, A Maldição da Residência Hill e A Maldição da Mansão Bly, conversou com o Deadline e discutiu seu recente ingresso na Prime Video. O serviço é seu novo parceiro para produzir novos programas daqui para a frente, depois do término de seu contrato com a Netflix.

Roland (Idris Elba) em A Torre Negra (Reprodução)
Roland (Idris Elba) em A Torre Negra (Reprodução)

De acordo com o cineasta, embora ainda não esteja anunciando de maneira oficial, ele e sua produtora Intrepid Pictures compraram os direitos para adaptação da obra, que ele confessou ser seu maior sonho profissional:

“Antes mesmo do nosso acordo com a Amazon, nós adquirimos os direitos para A Torre Negra, que se você conhece alguma coisa sobre mim você sabe que é o Santo Graal dos projetos na minha vida. Na verdade, nós temos os direitos separados do nosso contrato com a Amazon, o que não significa, claro, que eles não podem ou não vão nos ajudar a produzir, nunca se sabe.”

“Mas tem algo que a gente está desenvolvendo por conta própria, e estamos muito entusiasmados com finalmente sermos capazes de colocar as mãos na massa de verdade em algum momento”, concluiu.

Primeira adaptação foi massacrada pela crítica

A Torre Negra é uma das narrativas mais amadas de Stephen king, e não há como descrever a decepção de seus fãs quando a história foi adaptada no filme de 2017, estrelado por Idris Elba e Matthew McConaughey.

Roland (Idris Elba) em A Torre Negra (Reprodução)

Com um total de quase 300 críticas, o filme carrega uma média de aprovação vergonhosa de apenas 15% nas reviews oficiais do Rotten Tomatoes. Mesmo não sendo tão odiado pelo público, ainda assim a recepção entre eles não foi das melhores: apenas 44% dos espectadores gostaram da produção.

O grande problema para a maior parte das pessoas era a tentativa de enfiar oito livros em um filme, o que alguns críticos compararam como transformar as obras de Shakespeare em um bilhete de porta de geladeira.

Com um orçamento de 60 milhões de dólares, os retornos foram pobres, com lucros de ‘apenas’ US$ 113 milhões em ingressos vendidos, considerado pouco se levado em consideração o tamanho do investimento dos estúdios.

A primeira temporada completa de O Clube da Meia-Noite está disponível na Netflix.

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