Criador de O Clube da Meia-Noite quer adaptar esta obra de Stephen King

Potencial dos livros foi desperdiçado em filme desaprovado pela crítica

Mike Flanagan é um grande fã de Stephen King tem um projeto em especial que adoraria ter a chance de trazer à vida através de sua visão. O diretor é conhecido por suas séries assustadoras de sucesso na Netflix: Maldição da Residência Hill, Maldição da Mansão Bly, Missa da Meia-Noite e O Clube da Meia-Noite.

Cena de A Maldição da Residência Hill (Reprodução Netflix)
Cena de A Maldição da Residência Hill (Reprodução / Netflix)

Em um bate-papo com o IGN, Mike revelou que seu maior sonho profissional é adaptar a série de livros A Torre Negra, faroeste/terror/fantasia, que foi teve seu primeiro volume lançado em 1982 e ainda continua na ativa 40 anos depois.

Segundo ele, a história é incrivelmente atraente e praticamente perfeita, e que ele, se tivesse a chance, só mudaria alguns pontos sobre a parte mágica do enredo para que a história fosse mais fácil de ser relacionar:

“Eu fico voltando porque ele tem esse impulso gravitacional para ele, seria só uma questão de pegar os elementos mais fantásticos que poderiam ser mais difíceis de se conectar, […] e torná-los mais realistas, trazê-lo mais para o que existe. Fora isso, os personagens continuam sendo quem são, e o arco narrativo continua como é.”

História merece nova chance

A história dos livros foi transformada em um filme em 2017, estrelado por Idris Elba e Matthew McConaughey. Apesar dos grandes nomes no elenco, o filme não agradou e carrega a média de 15% de aprovação entre as reviews oficiais no Rotten Tomatoes.

Roland (Idris Elba) em A Torre Negra (Reprodução)
Roland (Idris Elba) em A Torre Negra (Reprodução)

Mike não criticou diretamente o filme, mas disse que não vai tentar transformar A Torre Negra em algo que não é, e mesmo que altere algumas partes da história, vai ter o cuidado de manter os temas mais essenciais da trama de união e esperança.

“E eu acho que a maneira de adaptar A Torre Negra é não transformar a história em algo que ela não é. O negócio é fazer com que ela não vire Star Wars ou O Senhor dos Anéis. O filme é o que é, que é perfeito. Ele é tão empolgante quanto estes outros e tão profundo quanto, e é uma história de um pequeno grupo de pessoas e todas as circunstâncias contra. Contanto que a história seja sobre isso, tudo vai ficar bem, e não vai sobrar uma pessoa sem chorar na plateia”, garantiu.

O que você achou? Siga @siteepipoca no Instagram para ver mais e deixar seu comentário clicando aqui.

Veja mais ›