Supergirl chega ao fim e super-heroína trans da série deve ganhar sua própria HQ

Mesmo que Supergirl tenha chegado ao fim nesta semana, parece que a história de uma de suas personagens não vai ter um fim.

A intérprete de Nia/ Sonhadora, Nicole Maines apareceu nas redes sociais vestida como a personagem e digitando o que parece ser o início de uma história em quadrinhos da heroína trans. Curiosamente a DC Comics foi marcada na postagem.

Mesmo que a empresa não tenha feito um anuncio oficial parece que quadrinhos da Sonhadora estão chegando por aí, e escritos pela atriz e ativista. No início desse ano em comemoração ao mês do orgulho, a DC lançou o selo DC Pride que contou com uma história em quadrinhos da Sonhadora.

Nicole Maines disse na época que estava extasiada por estar conseguindo colocar a sua marca na personagem fora das telas.

“Eu sempre tenho que me lembrar que não sou realmente uma super-heróina na vida real. Eu disse que amo os superpoderes da Sonhadora e, com os quadrinhos, talvez tenha acrescentado algumas coisas novas lá para divertir. Estou me divertindo muito. Embora esteja preocupada em ter feito dela uma ‘Mary Sue’ (gíria americana para definir personagens com habilidades irreais), mas sabe de uma coisa? O Superman tem superforça, supervelocidade, visão de calor, raio-X visão, respiração gelada, super audição, invulnerabilidade, ele pode sobreviver no espaço, ele pode voar e ele é à prova de balas, então eu não me importo”.

Sonhadora (Nicole Maines) em Supergirl (Reprodução / The CW)
Sonhadora (Nicole Maines) em Supergirl (Reprodução / The CW)

A Sonhadora desde que apareceu na quarta temporada de Supergirl tem sido uma das queridinhas dos fãs, sobretudo pela representatividade LGBTQIA+.

“Podemos fazer e ser quem quisermos. Se você pode ser um super-herói, você pode ser qualquer coisa. É como: ‘Bem, se eu posso ser um super-herói, todo o resto está facilmente ao alcance’. Então, é isso que espero que as pessoas aprendam ao ver Nia. Além disso, para as pessoas que não são trans, espero que aprendam comigo que pessoas trans são mais do que o que está em nossas calças. Somos mais do que nosso trauma. Somos mais do que o nosso gênero. Somos apenas super-heróis de pleno direito, que têm um arco fora de nossa transsexualidade”.

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