Scarlett Johansson, renomada atriz de Hollywood, viveu um momento emocionalmente intenso durante a exibição de seu filme Sob a Pele no Festival de Cinema de Veneza em 2013.
Após a estreia, a atriz quase chorou devido à reação negativa do público, que vaiou a produção.
No entanto, o diretor do festival, Alberto Barbera, previu que o filme se tornaria um clássico, e sua previsão se confirmou ao longo dos anos. Ele disse para o The Guardian:
“Foi uma das piores exibições que assisti; foi a única vez que o público vaiou um filme. Scarlett estava quase chorando. Tentei dizer a ela: ‘Não se preocupe, com o tempo o filme será reconhecido’. E foi exatamente isso que aconteceu. Agora é um filme cult”.
A Experiência de Scarlett Johansson
Scarlett Johansson revelou que se sentiu “super-exposta” durante a primeira exibição de Sob a Pele.
A atriz foi confrontada com uma reação mista da plateia, que aplaudia e vaiava ao mesmo tempo. Ela compartilhou para o The Guardian em 2014:
“No final, quando as luzes se acenderam… houve um som de gente aplaudindo e vaiando ao mesmo tempo, mas com igual entusiasmo. Eu não sabia como reagir a isso”.
“Acho que estava apenas… não diria perturbada, mas fiquei meio chocada. Olhei para Jonathan e ele estava cheio de alegria. Absolutamente emocionado. Saímos do cinema e eu pensei: ‘Isso foi tão estranho’. E Jonathan disse: ‘Essa foi a melhor reação! Esse foi o som mais incrível que já ouvi na minha vida'”.
A Reação do Diretor Jonathan Glazer
Por outro lado, o diretor de Sob a Pele, Jonathan Glazer, teve uma resposta completamente diferente em relação à reação do público.
Glazer compreendeu que nem todos os espectadores iriam gostar de sua produção, mas ele valorizou a conexão estabelecida com aqueles que a apreciaram.
A atriz acrescentou na entrevista: “Eu preferiria não ter um meio-termo. Eu preferiria falhar aos olhos de alguém do que ser tão morno… isso é o pior. Lembro-me de ir ver De Olhos Bem Fechados e vi umas três vezes no teatro e na primeira vez que vi, odiei. Tive uma reação visceral a isso, odiei tanto”.
“E então eu pensei, preciso ver aquele filme de novo, odiei tanto. E então eu adorei. Acho que de certa forma odiei a experiência emocional, é como uma reação visceral. Há paixão por trás disso. Não posso culpar totalmente um filme que odeio totalmente”, ela finalizou.
O próximo filme de Glazer é um drama do Holocausto intitulado The Zone of Interest, e chegará nos cinemas em 8 de dezembro. Em Cannes, o filme foi aplaudido de pé por seis minutos.
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Formado em Administração e Psicologia, e também fez curso de desenho. Fã de games, desenhos animados, séries e filmes.
