Rodney & Sheryl: Anna Kendrick será protagonista em filme sobre serial killer

Normalmente vista em filmes de comédia romântica, Anna Kendrick foi escalada para ser protagonista no filme Rodney & Sheryl, baseado em fatos reais sobre um serial killer, que participou e ganhou um programa de namoro na década de 70.

A história adaptada para o longa aconteceu em 1978, quando Rodney Alcala, que já tinha uma condenação por tentativa de homicídio e passava por investigações de assassinatos, participou do popular game show de TV The Dating Game.

O assassino se aproveito do falho processo de verificação dos antecedentes criminais da época e não só participou do programa, como ainda venceu outros dois concorrentes e ganhou um encontro com uma bela jovem.

O filme produzido para a Netflix, com roteiro de Ian MacAllister McDonald e direção de Chloe Okuno, que trará Kendrick no papel de Cheryl Bradshaw, a jovem que teve um encontro promovido pelo Dating Game com Alcala, mostrará os eventos do game show.

A produção será de Roy Lee e Miri Yoon, para a Vertigo Entertainment, ao lado de JD Lifshitz e Raphael Margules, para a BoulderLight Pictures. Já Russ Posternak, Andrew Deane e Stephen Crawford da Industry Entertainment e Kendrick atuarão como produtores executivos.

Cheryl Bradshaw e Rodney Alcala no Game Show The Dating Game (Reprodução)

Fatos Reais

No programa, uma pessoa faz perguntas a três pretendes respondem, Alcala deu algumas respostas insanas, como quando Bradshaw perguntou:

“Estou servindo você no jantar. Como você se chama e como você se parece?”

“Chamo-me banana e estou bem”, ele respondeu.

“Você pode ser um pouco mais descritivo?”, a jovem pediu.

“Me descasque”, ele disse fazendo o público rir.

O mais assustador e surreal é saber que na época em que participou do programa Alcala já havia matado cinco mulheres, tendo sido, inclusive, condenado pela tentativa de homicídio de uma menina de apenas 12 anos.

Dois anos depois de participar do show, ele acabou sendo condenado a morte por inúmeros assassinatos. Durante a investigação a polícia encontrou na casa dele centenas de fotos de mulheres, meninas e meninos, além de lembranças que a polícia acredita serem de vítimas.

O assassino ainda tentou apelar de sua sentença inúmeras vezes, mas quando os avanços da tecnologia trouxeram os exames de DNA, ela acabou sendo ligado a mais assassinatos, além dos que ele já havia sido condenado. Segundo as investigações, Alcala pode ter matado até 130 pessoas.

Ele teve sua execução cancelada devido uma declaração de moratória nos casos de pena de morte da Califórnia em 2019, mas ele continua preso, pagando por seus assassinatos.

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