A atriz Sarah Michelle Gellar fez uma comparação entre a recepção do público à sua ‘heroína’ Buffy, em Buffy, A Caça Vampiros e as heroínas do Universo Cinematográfico da Marvel.
Em uma conversa com o The Guardian (via Variety), ela afirmou que acredita ser “muito retrógrada” a forma como o público lida com os projetos da Marvel que são protagonizados por mulheres.
A atriz afirmou que nota uma diferença em como as séries da Marvel protagonizadas por mulheres tendem a ser mais criticadas que aquelas protagonizadas por homens.
“Esse é um gênero no qual as mulheres podem realmente ter sucesso e manter uma audiência”, disse Gellar.
“Toda vez que um filme da Marvel tenta fazer um elenco feminino, ele simplesmente se desfaz… Infelizmente, o público não aceita. Ainda existe essa mentalidade de ‘super-herói masculino’, esse modo de pensar muito retrógrado.”
A atriz, provavelmente, se refere à forma como os projetos da Marvel que são protagonizados pelas mulheres, como Capitã Marvel, Ms. Marvel e Mulher-Hulk: Defensora de Heróis foram duramente criticados em plataformas como IMDb e Rotten Tomatoes antes mesmo que ficassem disponíveis ao público.
Ou seja, as pessoas nem mesmo conheciam o conteúdo que seria oferecido, mas já detestava as produções que não tinha protagonistas masculinos.
Sarah Michelle Gellar está em nova série de fantasia e terror
20 anos após o término de Buffy, A Caça-Vampiros, a atriz foi convidada a retornar ao mesmo gênero com um papel de destaque na série sobrenatural Wolf Pack, derivada de Teen Wolf.
Ela comentou sobre o retorno ao terror dizendo:
“É muito difícil quando você faz algo como Buffy porque não é que eu tenha evitado o gênero, é só que não consigo superar isso. Então tem que ser algo tão diferente ou igualmente bom [como Buffy], ou todas essas coisas têm que vir juntas. Eu amo o gênero, mas tem que se encaixar.”
A atriz, recentemente, voltou a ser assunto ao dizer que não está nem um pouco interessada em reprisar a personagem em uma possível reinicialização da série.
“Eu me sinto muito orgulhosa do programa que criamos e [sinto que] não precisa ser refeito. Nós já encerramos isso.”
“Sou totalmente a favor de que continuem a história, porque existe a história do empoderamento feminino. Adorei a maneira como a série foi feita: ‘Toda garota que tem o poder pode ter o poder’. É perfeitamente configurado para outra pessoa ter o poder. Mas como eu disse, as metáforas de Buffy eram os horrores da adolescência. Acho que pareço jovem, mas não sou adolescente.”, afirmou ela.
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Um Psicólogo que estuda Medicina, ensina inglês, toca piano, ama escrever e tem um gato. Atuo como redator especializado em assuntos da cultura pop como filmes, séries de TV e streaming, animes e variedades relacionadas.
