Mestre Yoda, um dos personagens icônicos da saga Star Wars, considerava Luke Skywalker o último Jedi, apesar da existência de outros sobreviventes da Ordem 66.
Afinal, Yoda estabelecia altos padrões para alguém ser Jedi e acreditava que eles deveriam seguir rigidamente o Código Jedi.
Contudo, Yoda não tinha conhecimento de que alguns sobreviventes, conhecidos como “Bokken Jedi”, haviam enfrentado suas próprias provações para se tornarem Cavaleiros Jedi.
O termo Bokken Jedi se encaixa com a visão de Yoda
Baylan Skoll, conhecido por ofender Ezra Bridger chamando-o de “Bokken Jedi”, uma referência à espada de madeira usada para treinamento Jedi, compartilha da perspectiva de Yoda em relação aos padrões Jedi.
O termo “Bokken Jedi” sugere que esses Jedi, como Ahsoka, Sabine e Ezra, não possuem poder ou propósito, diminuindo-os ao nível mais básico. Essa visão está alinhada sobre como Yoda vê e vive o código Jedi.
Assim, de acordo com Screen Rant, Yoda não aprovaria as formas não convencionais de treinamento dos “Bokken Jedi”, mesmo que tenham sido treinados por pessoas com experiência no Templo Jedi.
Yoda temia que o lado sombrio contaminasse a geração de Bokken Jedi
Após a Ordem 66, muitos Jedi sobreviventes tiveram que sacrificar as regras rígidas do Código Jedi para garantir sua sobrevivência. Essa adaptação causou uma maior agressividade tanto nesses Jedi quanto na próxima geração de “Bokken Jedi”.
Yoda considerava esse caminho como pertencente ao lado sombrio da Força, mesmo reconhecendo a importância da sobrevivência. Para Yoda, qualquer Jedi disposto a abraçar tal agressividade não seria mais considerado um Jedi, mas sim alguém afastado do caminho da luz.
Essa percepção é claramente evidente na jornada de Ezra, que abriu um holocron Sith, mas encontrou a redenção e retornou ao lado luminoso da Força com a ajuda de Kanan.
Yoda acreditava que essa adaptação da agressividade do lado sombrio nunca seria aprovada, e, portanto, os sobreviventes e a próxima geração nunca poderiam ser considerados Jedi em sua visão.
Yoda não tinha como saber se os Bokken Jedi passariam por suas provações
Um dos principais motivos pelos quais Yoda acreditava que Luke era o último Jedi remanescente era o fato de ele não ter conhecimento se os “Bokken Jedi” haviam passado por suas provações para se tornarem Cavaleiros Jedi.
Essas provações eram a única forma de determinar se um Jedi estava verdadeiramente pronto para receber o importante título.
Como os “Bokken Jedi” já seguiam uma forma não convencional de treinamento em comparação com a Ordem Jedi, Yoda não tinha como confirmar se eles haviam enfrentado suas provações antes de se tornarem Cavaleiros Jedi.
Portanto, Yoda não considerava esses Jedi como verdadeiros Cavaleiros Jedi, especialmente por ser alguém que seguia fielmente o tradicional Código Jedi.
Yoda implica em sua conversa com Luke que é necessário se tornar um Cavaleiro Jedi para ser um Jedi completo, e é por isso que ele afirma que Luke é o último Jedi quando ele enfrenta Darth Vader e se torna um Cavaleiro Jedi.
É importante ressaltar que Yoda não tinha conhecimento de que muitos desses “Bokken Jedi” já haviam enfrentado suas próprias provações. Ezra confrontou o Almirante Thrawn e resistiu à tentação do Imperador Palpatine no processo.
Por sua vez Ahsoka confrontou Anakin Skywalker em um outro mundo para aprender uma última lição de seu antigo mestre.
Embora os fãs de Star Wars possam estar cientes dessas jornadas, Yoda nunca teve essa chance, e é por isso que ele continuou acreditando que Luke era o último Jedi remanescente quando ele enfrentou suas próprias provações.
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Formado em Administração e Psicologia, e também fez curso de desenho. Fã de games, desenhos animados, séries e filmes.
