Por que Steven Spielberg não gosta nada de Indiana Jones e o Templo da Perdição?

Filme é o menos preferido do diretor, mas existe um motivo

O diretor Steven Spielberg revelou que o filme da franquia Indiana Jones que ele menos gosta é o segundo, Indiana Jones e o Templo da Perdição.

A prequela foi lançada em 1984 e mostra o protagonista em uma viagem para a Índia, onde tem a tarefa de recuperar uma pedra antiga que está nas mãos de um padre maligno, mas acaba sendo atraído para um culto subterrâneo perturbador.

Vale um destaque para o fato de que o filme da franquia que recebeu as piores críticas foi o quarto, Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal, porém, Spielberg ainda gosta mais dele pelos macacos em CGI e os seres interdimensionais.

Harrison Ford como Indiana Jones (Reprodução)
Harrison Ford como Indiana Jones (Reprodução)

Para Spielberg, Indiana Jones e o Templo da Perdição é um filme obscuro

Em uma entrevista ao The Playlist (via Screenrant), o diretor afirmou que O Templo da Perdição é um filme “muito escuro, muito subterrâneo e muito horrível” para ser um filme de Indiana Jones.

Isso porque, entre o primeiro e o segundo filmes, Spielberg co-escreveu e co-produziu o clássico filme de casa mal-assombrada Poltergeist, e sentiu que Indiana Jones e o Templo da Perdição tinha mais elementos de terror do que seu filme de terror real. Ele disse que os temas ocultistas e a adoração demoníaca “superaram o Poltergeist”.

Além disso, o filme está cheio de sacrifícios humanos e mostra crueldade contra crianças, além de corações sendo arrancados do peito das pessoas.

Fora alguns poços de cobras e avistamentos fantasmagóricos, Os Caçadores da Arca Perdida lançou a franquia como uma divertida série de ação e aventura. Por isso, o terceiro e o quarto filmes, retornaram a esse tom alegre e divertido.

Harrison Ford em Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (Reprodução)
Harrison Ford em Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (Reprodução)

Spielberg não colocou nada de sua própria personalidade em O Templo da Perdição

Outra razão que deixou o diretor insatisfeito foi porque ele não colocou nada de sua própria marca pessoal no filme. Ele disse: “Não há um pingo do meu sentimento pessoal nesta produção”.

O diretor é conhecido por colocar algo pessoal em seus filmes, como é o caso de E.T. – O Extraterrestre, que explora a solidão de um filho depois do divórcio dos pais. Já A Lista de Schindler, por exemplo, explora o trauma geracional do Holocausto.

Mas Spielberg, entretanto, não conseguiu encontrar uma maneira de incluir elementos de sua própria personalidade nas travessuras macabras do segundo filme da franquia Indiana Jones, o que contribuiu para seu ‘desgosto’ com o filme.

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