Apesar de seguir o estilo de sua conhecida franquia e trazer de volta personagens do elenco original, Pânico teve uma característica única nunca vista nos filmes anteriores, os laços familiares de seus personagens, que pareciam tão intensos quanto os da vida real.
Enquanto falavam sobre o filme durante uma recente entrevista com o site Screen Rant, os diretores, Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett discutiram sobre esse diferencial e fizeram questão de dar crédito a seus roteiristas pela ideia de criar um clima familiar no longa.
“Quero dizer, isso é crédito para Guy e Jamie por escrever esses personagens dessa maneira. Eles escreveram um grande roteiro que, como você está dizendo, em seu coração é apenas um drama familiar. É sobre os irmãos e a relação deles”, afirmou Matt Bettinelli-Olpin.
Em seguida ele acrescentou que o grande segredo para os relacionamentos familiares de Pânico terem parecido bem realistas foi a escolha do elenco.
“Nós escolhemos Melissa [Barrera como Sam], e então tivemos audições para a personagem Tara que Jenna acabou interpretando logo depois. E Jenna, quando ela e Melissa estavam lendo, elas estavam com Zoom. E elas estavam, acredito, em diferentes países na época. Esta é a maneira menos amigável de fazer uma química, mas você poderia apenas senti-la através do computador. Era como, ‘Oh, meu Deus. Eles se sentem como irmãs. Tudo parecia tão natural e tão real entre as duas. O que eu acho que nós sempre procuramos quando estamos lançando é que não são apenas as linhas, as linhas são boas, e as linhas vão fazer o que elas precisam fazer. Mas são os momentos intermediários. E eu acho que com as duas, é onde todas as faíscas estavam. Parecia tão vivo, e tão enérgico, e estávamos todos no meio do caminho mandando SMS um para o outro: ‘Temos um filme. Isso é incrível. Ambas são incríveis. Eu não posso esperar para isso ser feito’”, ele explicou.
Ele contou como a química entre suas estrelas e ver elas dando tanto realismo a suas relações fez com que a ficha dele caísse de que realmente estava acontecendo, eles estavam produzindo Pânico.
“É a primeira vez que me pareceu real. Porque no final do dia, e esta é a nossa abordagem para todas as nossas coisas, queremos ter certeza de que a história, e neste filme é a história da irmã, deve ser a viagem. É disso que se trata o filme. E então há todas essas outras coisas divertidas, mas se esse motor não está funcionando, então nada mais funciona e tudo parece meio superficial. Tire o chapéu para Melissa e Jenna por abastecer o motor o tempo todo”, ele salientou.
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Gaúcha, formada em Jornalismo e Pedagogia, crocheteira,”mãe” da dog Katy, apaixonada por filmes e séries de gêneros variados e por escrever. Sou redatora do site E-Pipoca especialista em cultura pop, cinema, streaming e TV.
