Mia Farrow nunca mais se relacionou com medo do ‘efeito Woody Allen’

A série documental Allen v. Farrow lançou seu quarto e último episódio. Neste capítulo, a atriz Mia Farrow, de 76 anos, contou com detalhes como sua separação de Woody Allen, em 1992 afetou sua vida.

A atriz comentou sobre o caso do diretor com sua filha Soon-Yi Previn e sobre a defesa que Moses, seu filho adotivo com Woody Allen, fez do pai em 2014. Na ocasião, o rapaz a acusou de ser uma mãe abusiva.

Para Farrow, Allen colocou dois de seus filhos contra ela. A atriz declarou que os ama de todo coração e daria sua vida por eles.

“Eu amo Soon-Yi. Levei seis anos para jogar fora a meia de Natal que fiz para ela achando que ela voltaria, mas ela não voltou”.

Farrow ainda disse que parou de confiar nos homens depois de sua relação com Woody Allen. A atriz declarou que não levou mais ninguém para casa para não correr o risco de a pessoa se apaixonar por um de seus filhos ou netos.

“Se não pude confiar em Woody depois de 12 anos, não posso nunca mais correr outro risco com mais ninguém”.

Mia disse não confiar na própria capacidade de julgamento e, por isso, nunca levou ninguém para a casa.

A atriz ainda revelou que chamar Woody Allen para ser de sua família foi o arrependimento mais profundo de sua vida. Ela confessa que ainda se culpa e lamenta não haver nada que possa mudar isso.

Ao longo de 4 episódios, a série documental procurou destrinchar as acusações feitas por Dylan Farrow, filha de Mia Farrow, de ter sofrido abuso sexual de Allen quando era criança.

Um dos vídeos mostra Dylan aos 7 anos descrevendo os supostos abusos cometidos por Allen. A série ainda inclui depoimentos de amigos, parentes e babás de Dylan.

As acusações ganharam repercussão em 1993 quando Mia ganhou a custódia dos filhos em um processo. Allen nega todas as acusações e declara que as investigações já o absolveram.

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