James Cameron resolveu levantar polêmica e afirmou que acha que Avatar: O Caminho da Água representou melhor o empoderamento feminino comparado com filmes das franquias do MCU e DCEU.
Em entrevista que concedeu à revista da Variety, o cineasta revelou que, no processo de criação do filme, decidiu retratar a maternidade de uma maneira forte e diferente do comum através de Ronai (Kate Winslet):
“Todo mundo sempre fala sobre empoderamento feminino e tal, mas qual é uma grande parte do que é ser mulher que nós homens não podemos experimentar? Foi então que eu pensei: ‘Bem, se você vai mesmo entrar nessa questão é melhor ir a fundo no empoderamento feminino, vamos colocar uma guerreira grávida de seis meses na batalha’.”
“Isso não acontece hoje em dia, provavelmente não acontece há centenas de anos. Contudo, eu te garanto que, no passado, mulheres tinham que lutar para sobreviver e proteger seus filhos, independente de gravidez. Além disso, mulheres grávidas podem fazer muito mais do que nós como cultura reconhecemos.”
De acordo com James, a representação feminina em filmes do Universo Cinematográfico da Marvel e Universo Estendido da DC é sensacional, no entanto, ele ainda acha que conseguiu ir além e subir o nível no quesito força feminina:
“Eu pensei: ‘Vamos pegar os limites e acabar com eles’. Para mim, esse era um último bastião que não se vê. A Mulher-Maravilha e a Capitã Marvel, todas essas mulheres sensacionais vem, mas elas não são mães e não estão grávidas enquanto lutam contra o mal.”
Avatar: O Caminho da Água traz nova perspectiva de tema universal no cinema
James explicou em uma outra entrevista que concedeu recentemente que a sequência vai abordar a vulnerabilidade de seus personagens, e mostrar como seu lado mais falho pode ser o que os torna quem eles são:
“Nós vimos Avatar: O Caminho da Água e as futuras continuações como uma forma de apresentar as pessoas para mais personagens, cada um com suas próprias falhas. Eles não são personagens perfeitos, nenhum deles é um super-herói.”
“Você vai assistir ao filme, família é o tema mais universal de todos, por isso usamos algo com que todo mundo iria se identificar. Essa história que estamos mostrando não é contada só da perspectiva dos pais”, esclareceu ele.
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Gaúcho, graduado em Letras, apaixonado por drag e filmes e séries de terror.
