Conhecido ator da televisão e cinema, Johnny Massaro, lançou seu primeiro longa-metragem como diretor, A Cozinha, na 24ª edição do Festival de Cinema do Rio de Janeiro, se mostrando muito animado em ver nas telas, o projeto que ele disse que se tornou uma parceria familiar.
Em uma conversa com o Gshow durante o evento, Johnny explicou que sendo o longa seu primeiro trabalho como diretor, era algo muito particular e importante para ele, então ele quis se cercar das melhores pessoas para realizar esse projeto.
“Nos cercamos seguramente para poder realizar esse trabalho e é muito pessoal. Não só porque era uma festa que eu faria, que aconteceu na casa em que eu morava, mas porque a Julia Stockler e eu inauguramos uma parceria com esse filme que hoje em dia virou família”, ele disse.
Quando o diretor fala que o filme se tornou uma família, provavelmente isso se deve ao menos um pouco ao fato de uma de suas estrelas, Julia Stockler, ser também sua cunhada, já que namora com seu irmão, Gian Massaro.
Ele também teve por perto durante a produção, a presença de seu namorado João Pedro Accioly, que usou seus dotes de advogado para auxiliar Johnny juridicamente no filme.
Johnny também contou que A Cozinha é o primeiro de uma série de filmes que ele pretende produzir a partir de um projeto artístico de um grupo de atores do qual ele faz parte, que pesquisa sobre dramaturgia proposta para espaços/cômodos que existem.
“A Cozinha é totalmente produzido por mim e pelo Felipe Haiut. Queremos muito que A Garagem seja nosso segundo momento”, ele salientou.
A Cozinha
Adaptado da peça homônima, encenada em 2017, na casa de Johnny Massaro, A Cozinha acompanha um reencontro entre os dois amigos de infância, Miguel (Felipe Haiut) e Rodrigo (Saulo Arcoverde).
Tudo seria bastante normal se eles não precisassem lidar com as presenças inesperadas de Letícia (Julia Stockler), com quem Miguel vive um relacionamento fracassado, e a noiva de Rodrigo, Carla (Catharina Caiado), que criam um clima desconfortável e tenso no jantar que deveria ser agradável.
De conversas banais e o resgate de memórias reprimidas, o encontro começa a ter grandes chances de acabar em tragédia, depois que a sexualidade de Miguel vira tema de discussão e hostilidade entre os quatro cresce perigosamente.
O filme tem sido descrito como uma crítica irônica das relações amorosas contemporâneas, principalmente quando se fala da incapacidade dos homens em lidar com suas fragilidades diante do machismo estrutural da sociedade em que vivem.
A Cozinha ainda não tem data de estreia nos cinemas.
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Gaúcha, formada em Jornalismo e Pedagogia, crocheteira,”mãe” da dog Katy, apaixonada por filmes e séries de gêneros variados e por escrever. Sou redatora do site E-Pipoca especialista em cultura pop, cinema, streaming e TV.
