Estrela da série Cheer é condenado a 12 anos de prisão por pornografia infantil

O ator de 22 anos está preso desde 2019

O ator e dançarino Jerry Harris, estrela de Cheer, está detido desde setembro de 2020 depois de receber uma condenação de 12 anos pelo crime de pornografia infantil.

Jerry está com 22 anos ficou conhecido pela série documental lançada em 2020 e vencedora de três Emmys. As informações do processo detalham que o artista estava sendo investigado desde 2019 pelo FBI. Ele é acusado de procurar menores de idade durante competições de líderes de torcida e abusar deles sexualmente.

Jerry também coagia as vítimas fazendo com que elas enviassem para ele fotos pornográficas. Adolescentes de 13 anos denunciaram o artista o acusando dos abusos durantes as viagens de torneios.

Ele foi preso em 2019, aos 19 anos, e seu advogado chegou a pedir o julgamento por liberdade, mas foi negado pelo juiz, considerando que ele poderia ser uma ameaça a sociedade em ficar solto.

Cena de Cheer (Imagem Reprodução Instagram)

Dançarino teria feito de 5 a 10 vítimas no total

Entre as acusações relatadas, está um menor de idade que foi convencido por ele de praticar sexo oral em um dos eventos de líderes de torcida. As informações foram contadas por promotores federais dos Estados Unidos.

O todo, Jerry fez de cinco a dez vítimas e quando foi declarado culpado no início do ano, os representantes do ator emitiram um comunicado em nome dele:

“Assumir a responsabilidade por suas ações e transmitir publicamente seu remorso pelo dano que causou às vítimas neste caso”. Eles escreveram, ainda, que o próprio jovem teria sido abusado sexualmente em suas competições quando criança e que “isso o fez acreditar perversamente que essa conduta sexual era normal quando não é”, dizia.

Segundo os advogados do dançarino, ele permanece fazendo tratamento para saúde mental e irá se tratar permanentemente em busca de se redimir dos seus crimes.

Cena de Cheer (Imagem Divulgação Netflix)

Cheer está disponível na Netflix

Cheer é uma série documental da Netflix, dirigida por Greg Whiteley, que retrata a rotina de times de futebol escolar. Os bastidores do universo de competições de cheerleaders se tornou uma coleção de boletins de ocorrência policial e mais dois ginastas da produção também foram detidos pela polícia norte-americana.

O atleta Mitchell Ryan foi preso por assédio sexual grave contra um menor, supostamente cometido em julho do ano passado, e Robert Joseph Scianna, técnico, coreógrafo e bicampeão do mundial das competições de líderes de torcida, foi detido no estado da Virgínia após tentar convencer um adolescente a manter relações sexuais com ele.

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