Todos os fãs da saga Crepúsculo sabem que existe uma grande diferença entre a estética do primeiro filme e os que vieram na sequência.
Basta um simples olhar para perceber que Lua Nova não utiliza aquele mesmo filtro azul que tornou Crepúsculo tão famoso. O filme foi dirigido por Chris Weitz, que é o responsável por American Pie e O Grande Garoto.
O que acontece é que o primeiro filme da franquia foi dirigido por Catherine Hardwick, que, posteriormente, tomou a decisão de não assumir os filmes subsequentes e revelou que não estava nem um pouco arrependida por isso.
Mas por que ela não quis continuar na franquia Crepúsculo?
A verdade é que Hardwicke nunca foi uma diretora que se dedicou à produção de grandes blockbusters. Seu trabalho sempre esteve mais ligado a projetos independentes, como é o caso dos filmes Aos Treze e Os Reis de Dogtown.
Em uma entrevista a um site americano, ela explicou que a decisão de deixar a franquia tem a ver com a sua relação com os livros que originaram os filmes.
A diretora parece se interessar pela história do primeiro livro, mas não se sentiu suficientemente atraída pelos demais.
“O primeiro livro da Stephenie Meyer, para mim, é estranho, único e original. Só me identifiquei com ele, e por isso, não estou arrependida. Acho que tomei a decisão certa”, comentou a cineasta.

Outra coisa que a motivou a abandonar a direção da franquia foi a mudança de perspectiva do estúdio Summit em relação aos filmes depois que Crepúsculo se tornou sucesso.
“Quando aceitei dirigir Crepúsculo, tive a oportunidade de produzi-lo como um filme independente. Afinal, não existiam expectativas. Vamos ser honestos: eles nunca contratariam uma diretora mulher se achassem que o filme seria um blockbuster. Por isso, me deram muita liberdade”, contou ela.
“Com o lucro, as expectativas subiram exponencialmente. O estúdio começou a oferecer zilhões de notas, comitês e recomendações. Não funcionou para mim”, analisou.

Vale ressaltar que o filme que introduziu a história de Bella Swan e sua paixão pelo vampiro Edward foi produzido com um orçamento de 37 milhões de dólares, em 2008, e rendeu lucros exorbitantes ao estúdio, já que alcançou a marca de 407 milhões em bilheterias.
Com isso, foram produzidos Lua Nova (2009), Eclipse (2010), Amanhecer – Parte 1 (2011) e Amanhecer: Parte 2 (2012).
Agora, os fãs podem matar a saudade de seus personagens preferidos em diversas plataformas digitais, como Netflix, HBO Max, Globoplay e Prime Video.
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Um Psicólogo que estuda Medicina, ensina inglês, toca piano, ama escrever e tem um gato. Atuo como redator especializado em assuntos da cultura pop como filmes, séries de TV e streaming, animes e variedades relacionadas.