Diretor de Blonde gera controvérsia ao falar de filmes de Marilyn Monroe

Andrew Dominik questionou se os filmes de Monroe realmente são assistidos

Andrew Dominik dirige Blonde, um filme que conta a história de Marilyn Monroe baseado no livro de Joyce Carol Oates lançado em 2000.

O longa metragem mostra uma versão sombria de Monroe, tanto que vem dividindo a opinião dos críticos bem como não pode ser assistido por menores de 17 anos.

Como diretor, Dominik deve conhecer muitos filmes, e talvez para fazer Blonde ele teve que assistir vários filmes que Marilyn Monroe fez parte.

Em uma entrevista para a revista Sight and Sound, Dominik gerou polêmica ao dizer que ninguém assiste aos filmes de Marilyn Monroe.

“Ela é alguém que se tornou uma grande coisa cultural em um monte de filmes que ninguém realmente assiste, certo? Alguém assiste a filmes de Marilyn Monroe?”

No Twitter, Christina Newland, que entrevistou Dominik, compartilhou uma outra parte da entrevista, onde diz que ela e muitas pessoas assistem ao filme Os Homens Preferem as Loiras.

Newland explicou que o filme atrai o público por mostrar as relações entre o homens e mulheres, bem como a personagem de Monroe ser sagaz e conseguir ser superior aos homens. Ainda sim, ela pareceu não convencer o diretor a mudar de opinião.

Em outro trecho, Newland afirmou sobre o diretor: “Eu quero ter certeza de que estou fazendo minha devida diligência aqui: ele falou e fez referência a muitos de seus filmes. Ele claramente estudou e assistiu a tudo: se ele gostou (exceto Quanto Mais Quente Melhor, que ele adora) é outra história, evidentemente”.

Os Homens Preferem as Loiras é um filme de 1953 dirigido por Howard Hawks no qual Monroe interpreta uma dançarina com seu muitos admiradores.

O que os críticos estão falando sobre Blonde

Confira a seguir o que os críticos estão falando sobre Blonde:

Blonde procura destruir aquela pinup perfeita e derrubar o mito primitivo da celebridade de [Marilyn] Monroe” – Jenny Nulf, Austin Chronicle.

“Parece vazio e me deixou frio, apesar do esplendor visual e uma virada comprometida de Ana de Armas como Marilyn” – Johnny Oleksinski, New York Post.

Blonde, em seu melhor desconforto, é um vertiginoso pas de deux entre a simpatia engendrada por De Armas e os instintos mais sombrios de seu diretor” – Kevin Maher, Times (UK).

Blonde é original e feito com sinceridade, mas é um fracasso mesmo assim. É um experimento nobre que explode” – Mick LaSalle, San Francisco Chronicle.

Blonde está disponível na Netflix.

O que você achou? Siga @siteepipoca no Instagram para ver mais e deixar seu comentário clicando aqui.

Veja mais ›