Heartstopper está garantido para a segunda temporada na Netflix. Enquanto isso, a criadora dos quadrinhos e da série, Alice Oseman, revelou que já sabe como vai encerrar a história de Charlie, Nick e seus amigos.
“Eu sei há anos exatamente como Heartstopper vai acabar. [Na verdade] tem sido muito útil ter esse tipo de ponto final para eu construir”, ela disse em uma entrevista para a Attitude Magazine.
O quinto volume da HQ ainda não foi lançado, então a autora prometeu que não vai estragar nada da história, mas provocou: “… mas quero dizer, é um final feliz. Eu sinto que todo mundo sabe disso”.
Quando às série da Netflix, Oseman disse que a segunda temporada deve explorar mais Isaac, o personagem de Tobie Donovan.
“Definitivamente. Acho que Isaac tem muito mais do que já vimos. Estou realmente ansioso para ver mais de sua história nas próximas temporadas”, disse Oseman.
Sobre Heartstopper
A série chegou ao catálogo da Netflix em abril de 2022 e foi um sucesso instantâneo. A trama é muito mais leve e colorida em comparação a outra séries com temáticas LGBTQ+.
Enquanto muitos programas procuram mostrar um mundo LGBTQ+ sombrio, violento e até irreal, Heartstopper mostra uma vida adolescente mais comum, mas não menos comovente e marcante.
Na trama, Charlie quer encontrar um amor verdadeiro, enquanto Nick se descobre bissexual. Ambos iniciam um relacionamento enquanto enfrentam a pressão dos amigos.
A série conquistou cinco prêmios no primeiro Children’s and Family Emmys, incluindo Melhor Série Adolescente. A produção da segunda temporada foi concluída, mas ainda não há data de lançamento.
O elenco do programa inclui Kit Connor, Joe Locke, Yasmin Finney, Sebastian Croft, William Gao, Olivia Colman, Jenny Walser e Cormac Hyde Corrin.
Recepção da crítica
No IMDb Heartstopper conseguiu a nota 8,7 / 10. Enquanto no Rotten Tomatoes alcançou 100% de aprovação dos críticos e 96% de aprovação do público. Confira alguns comentários:
“Heartstopper é um deleite absoluto, cheio de toques deliciosos como o pequeno papel de Olivia Colman como a mãe de Nick e pequenas animações que pontuam seus momentos mais emocionantes e chamam de volta a intensidade rabiscada dos quadrinhos” – Eliana Dockterman, TIME Magazine.
“Quando falo com amigos que viram o programa, há uma estranha melancolia depois que você termina de assistir. Essa melancolia é evidente porque acho que para algumas pessoas na faixa dos 30, ou 20, ou que não estão mais na escola, nunca tiveram isso” – Scott Bryan, BBC.com.
“A série consegue o mesmo que o quadrinho conseguiu, mostrando uma história que normaliza querer uma pessoa do mesmo sexo, e mostrando que não há nada de errado em aceitar os próprios sentimentos ou quem você é” – Luigi Benedicto Borges, El Mundo (Spain).
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Formado em Administração e Psicologia, e também fez curso de desenho. Fã de games, desenhos animados, séries e filmes.
