Brooke Shields resolveu enterrar uma fofoca de décadas e deixou claro que nunca teve nada de romântico entre ela e Michael Jackson.
A atriz e o cantor foram amigos de longa data, e seu relacionamento foi alvo de muitos rumores, mentiras e distorções, que ela discute em seu novo documentário.
Lançado no Festival de Cinema Sundance (via Variety), Pretty Baby: Brooke Shields abre sua vida e os traumas por ter iniciado no cinema muito jovem.
Brooke explicou no documentário como, embora a imprensa pintasse a amizade dos dois como algo sexual e romântico, eles eram “infantis demais para isso”.
Os dois se conheceram em 1978 e ficaram amigos imediatamente. “Éramos ambos bem crianças pra algumas coisas e maduros para outras”, afirmou.
“Nós tínhamos uma ligação forte. Nós dois precisamos nos tornar adultos bem cedo, mas quando nos juntávamos, éramos apenas dois jovens se divertindo. A gente passava muito tempo juntos.”
“Para mim mesma”, admite Brooke Shields sobre documentário
Embora seja uma maneira de iniciar uma discussão na sociedade sobre a sexualização precoce de adolescentes entre tantos outros traumas pelos quais Brooke passou, a atriz confessou que há mais por trás do projeto.
Além de servir como um momento compartilhando sua história com o mundo, Pretty Baby: Brooke Shields também é um passo da atriz para não guardar nada que a envenene.
“Eu sempre tive ser mais o honesta que eu pudesse como uma das partes essenciais da minha jornada. Não só para as pessoas no mundo, mas para mim mesma. Eu não queria me tornar uma pessoa fechada, e a indústria tenta fazer com que você fique assim. Eu não queria perder aquilo.”
Há alguns meses, Brooke se queixou de como é esnobada pelo cinema por ser uma mulher de 57 anos.
De acordo com ela, Hollywood não faz cerimônia em descartar as moças depois de atingirem certa idade:
“Ainda tenho a minha carreira, ainda sigo trabalhando, mas aqui estou eu chocada com como sou pouco representada. Ou você tem seus 20 e poucos anos e é sexy e fabulosa ou você usa fralda geriátrica e dentadura. A partir dos nossos 40 anos começamos a viver as nossas vidas, mas aí nos tiram do mercado. Acabou. E uma vez que acabou, você para de de trabalhar, você é tirada do jogo. Fico enfurecida por isso.”
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Gaúcho, graduado em Letras, apaixonado por drag e filmes e séries de terror.
