Se tem uma coisa que Zoë Kravitz ainda não se conformou é com o cancelamento de High Fidelity. A série protagonizada por ela, e produzida pelo Hulu foi cancelada em 2020 sem maiores explicações. Segundo a atriz em nova entrevista, o streaming não tinha noção do quanto a série era importante para as pessoas.
Ela chegou a dizer que não ficou apenas decepcionada de forma pessoal, mas que percebeu o mesmo sentimento em todo o elenco, e nos inúmeros fãs do programa, que acabavam a abordando onde quer que fosse.
A atriz acredita que quando se trata de protagonistas não-brancos e LGBTQIA+, a televisão tende a deturpá-los, o que não foi feito com High Fidelity.
“Eles [Hulu] não perceberam o que era esse programa e o que ele poderia fazer… A quantidade de cartas, DMs, pessoas na rua e mulheres que se parecem conosco – tipo, esse amor pelo programa, isso significava algo para as pessoas. Foi um grande erro”.
Outras críticas
Não é a primeira vez que Zoë faz uma crítica pública ao serviço de streaming.
Logo que saiu a notícia sobre o cancelamento da série, a atriz que viverá a Mulher-Gato em The Batman, disse que a plataforma adulta da Disney estava cancelando o único programa que era focado em uma mulher não-branca, apontando com ironia o quanto parecia que a representatividade incomodava.
O programa de TV estreou em fevereiro de 2020 fazendo uma atualização ao filme Alta Fidelidade (2000), estrelado por John Cusack, adaptado do romance britânico de mesmo nome escrito por Nick Hornby.
Krativz interpretava a personagem principal, Rob, uma dona de uma loja de discos independentes em Nova Iorque. A jovem não apenas detinha o negócio, mas era conhecida por ser praticamente uma enciclopédia musical. Porém, a habilidade que ela tinha com a música, ela não tinha com os relacionamentos.
A série conquistou o público por ser cheia de referências à cultura pop. Para quem quiser conferir, está disponível no Star+.
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