Veja por que o Bolinha de James Gunn é totalmente diferente das HQs

Se tem uma coisa que o recém-lançado O Esquadrão Suicida de James Gunn tem de sobra é personagens estranhos, entre eles Abner Krill, o Bolinha, que apesar de ter sido inspirado em um vilão dos quadrinhos de Batman, não tem quase nada em comum com sua versão das HQs.

Interpretado por David Dastmalchian, o Bolinha do filme ganhou uma triste história de origem, na qual ele sofreu experimentos científicos promovidos pela própria mãe, uma cientista dos laboratórios S.T.A.R., que queria transformar seu filho em super-herói.

A experiência científica acabou o infectando com um vírus interdimensional, que faz com que seu corpo criasse as perigosas bolinhas, que se ele não expelir pelo menos duas vezes por dia, podem comê-lo vivo.

Por isso ele utiliza duas manoplas para eliminá-las, utilizando-as como armas, já que tudo que ele atinge com as bolinhas é imediatamente desintegrado, o que as tornam uma arma poderosa e muito perigosa.

Já nas HQ, o Bolinha não passa de um antigo vilão menor de Batman, que sequer tem sua origem contada, e que a única semelhança com o personagem de O Esquadrão Suicida é seu traje ridículo.

O Bolinha em HQ do Batman (Reprodução)

O Abner Krill dos quadrinhos é mostrado como um vilão com poderes tecnológicos, que criou as bolinhas coloridas de seu traje como uma tecnologia, capaz de se transformar em armas e objetos que facilitam sua fuga.

Como as bolinhas são uma tecnologia bastante cara que se autodestroem depois de usadas, o vilão também é visto em algumas de suas aparições utilizando apenas um taco de beisebol como arma.

Constrangedor

Em uma conversa com o site americano Screen Rant, David Dastmalchian falou sobre seu personagem e seus poderes, que ele admitiu que as vezes são constrangedores.

“E então, como você viu com os pontos, e a maneira como, quando podem sair do controle, podem ser literalmente como, quase como feridas no meu corpo. É realmente muito doloroso. Isso ajudou a definir como eu iria me mover, lutar e sentar e fazer todas as coisas que farei no filme. E então, novamente, como uma deficiência ou algo que você considera que o deixa envergonhado, ou que o mágoa, encontrar uma maneira de, de repente, fazer algo com isso que seja mais do que apenas sofrer. Talvez até pudesse ter um propósito. Então, isso muda a maneira como você se move, a maneira como se senta, a maneira como fala”, ele explicou.

O Esquadrão Suicida de James Gunn está disponível em salas de cinema de todo o país e em breve estará também na HBO Max (Atualmente está disponível na plataforma apenas nos EUA).

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