Cheo Hodari Coker comentou sobre a retirada de Luke Cage do catálogo da Netflix no mês que vem.
Ele foi o showrunner da produção, e ele expressou suas preocupações com a atitude dos da Marvel Studios com o programa.
Antes dos estúdios começarem a exibir seus seriados originais na Disney+, os programas de tevê da Marvel eram exibidos em diversos veículos como a Netflix, a ABC e o Hulu.
Apesar de serem considerados parte do cânone da Marvel, as séries não tinham grande relação com os filmes do MCU.
Cheo escreveu uma sequência de mensagem em sua conta oficial do Twitter, em que revelou que estava reassistindo a série antes dela sair em definitivo do catálogo da plataforma do N vermelhinho.
Ele também admitiu nos tweets que espera que a Marvel mantenha a atração como ela foi feita e não modifique ela para que fique mais palatável ou seja esquecida em detrimento de um reboot:
“Estou reassistindo o Luke Cage enquanto eu posso na Netflix. Eles vão fazer aquilo que eles sempre fazem. Esse negócio é deles. Eu só espero que eles não fiquem guardando isso por vários anos para que um reboot seja mais fácil de ser feito, o reexibir a série com uma mixagem de som diferente, ou tirar a N-word. Eu amaria fazer uma faixa de comentários, ou os créditos originais.”
Ideia inicial dos créditos de abertura do programa foi descartada
Cheo também revelou que a sequência de créditos do programa foi modificada por uma versão diferente.
A abertura como os fãs conheceram era uma sequência de imagens do Harlem, ao som da trilha original feita para o programa, música tema composta por Adrian Younge e Ali Shaheed Muhammad.
O showrunner contou que a ideia original era usar uma cena em que Luke está correndo que foi usada no sexto episódio da primeira temporada, e usava uma música de Bill Withers, intitulada Harlem:
“Os créditos originais, antes da abertura ser reduzida para uma de poucos segundos, era LUKE CAGE em uma fonte amarela estilo American International Pictures/”Tarantino”. A sequência de corrida do episódio 106 era a abertura original, como o Luke correndo ao som de Harlem, de Bill Withers.”
Para quem quer maratonar mais uma vez, Luke Cage continua disponível na Netflix até o final deste mês.
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Gaúcho, graduado em Letras, apaixonado por drag e filmes e séries de terror.
