Santo é a nova série da Netflix, com a estreia de Bruno Gagliasso no streaming, que estreou na última sexta-feira (16). E o personagem do ator traz algumas lembranças de Tarso, um jovem especial que o ator interpretou na novela Caminho das Índias, em 2009.
Ernesto Cardoso é um policial federal que fará de tudo para encontrar o traficante mais procurado do mundo, Santo, no qual o rosto nunca foi identificado. Em algumas cenas da série, os fãs notaram nitidamente a referência do personagem no policial.
Entenda a sinopse de Santo; contém spoiler
Na trama, o personagem de Bruno trabalha ao lado de Miguel Millán, vivido pelo ator espanhol Raúl Arévalo. Ele pertence ao departamento de narcóticos e começo da série mostra o assassinato de um traficante e o sequestro de uma criança.
Cardona e Miguel começam a investigar os crimes, que ocorreram em Madri, e, paralelamente são envolvidos em um novo caso da morte de uma criança na Bahia, quem tem ligação com os outros casos, todos com o mandado de Santo.
Ernesto é descoberto pelo poderoso traficante ao tentar se infiltrar no tráfico, ele é sequestrado e brutalmente torturado pelo capangas. Ele fica desaparecido por cerca de seis meses.
Cardona é resgatado por Millán, mas o policial não se lembra de quase nada que aconteceu no cativeiro. Traumatizado, ele começa a lembrar aos poucos do que sofreu e é aí que entra a semelhança do comportamento do policial com Tarso.
Durante os flashbacks, ele se lembra das torturas que sofreu sua feição é idêntica a do esquizofrênico Tarso. Diversos espectadores comentaram a semelhança de ambos os personagens de Bruno Gagliasso.
“Foi uma imersão completamente diferente do que eu já vivi. Foi pesado, intenso, um mergulho de quase dois anos. Acho que foi mais visceral que Marighella. A Fátima Toledo me preparou pra esse personagem que conversa com os próprios demônios. Foram as minhas duas preparações mais intensas,” comentou o ator em entrevista à Rolling Stone.
Com apenas 4 dias de estreia, Santo já está no Top 10 da Netflix.
“Tenho dito que o grande barato do streaming é essa descentralização de produção de cultura. Tem muita coisa de qualidade em Hollywood, mas é incrível o tanto de narrativas e de outras culturas que a gente consegue acessar hoje pela Netflix. E, como artista brasileiro, essa é uma experiência que me enche de orgulho”, acrescentou o ator na entrevista.
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Sou a Raio de Luar, mineira, jornalista, especializada em marketing e fotógrafa.
Apaixonada pela escrita, por livros, filmes, séries e por tudo que a arte pode nos proporcionar.
