Samuel L. Jackson soltou o verbo sobre um dos seus medos mais profundos: sofrer com o mal de Alzheimer, como aconteceu com vária pessoas de sua família. O ator que faz sucesso como Nick Fury nos filmes da Marvel deu uma entrevista para o iNews abordando o assunto.
Aos 73 anos, Samuel está na série Os Últimos Dias de Ptolemy Grey, na qual interpreta um homem que só consegue se lembrar de seu passado através de um medicamento. O livro que inspirou a atração já tinha sido lido pelo artista, e ele disse ficou muito mexido se lembrando de parentes que tinham o problema.
Segundo ele, mãe, avô, e outros membros da família sofreram com a doença, e isso foi o deixando cada vez mais aterrorizado.
“À medida que eles faleciam, ficava mais determinado a contar essa história e a divulgá-la. [Queria] me certificar de que as pessoas entendessem que as pessoas que elas amam ainda estão lá, dentro da pessoa [com demência], para que elas não pudessem jogá-las fora. Você tem que cuidar delas e amá-las como se ainda estivessem contribuindo para sua vida”
“Não sei se tenho tanta facilidade quanto costumava ter em termos de decorar tantas falas. Saber que posso me levantar todos os dias, regurgitar diálogos e fazer todas essas coisas me ajuda a lutar contra o medo de ser geneticamente pego em tudo que meus pais e avós foram”, completou ele.
Ele disse brincando sobre a própria idade: “Estou envelhecendo a cada dia. Estou meio velho. Eu sei muito sobre envelhecer! Estou aqui há um tempo.”
O ator disse porém, que a série não se trata apenas disso. “Não é apenas um ‘canto fúnebre’ sobre o Alzheimer. É sobre muitas outras coisas diferentes”
A série da AppleTV+ ainda vai mostrar o protagonista investigando a morte do sobrinho que cuidava dele.
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