Rugrats: Os Anjinhos | Personagem é reformulada como LGBTQ+

A nova série dos Rugrats: Os Ajinhos da Paramount+ terá mais do que apenas um novo visual em comparação com a série original dos anos 90.

A série também fará um reformulação no núcleo adulto, principalmente sobre os pais de Phil e Lili.

Howard DeVille não estará presente na nova série, enquanto Betty DeVille, será uma membro da comunidade LGBTQ+.

A atriz Natalie Morales, que empresta sua voz para Betty, revelou essa informação em uma nova entrevista para o TVLine.

“Qualquer um que assistiu ao programa original pode ter percebido que Betty era membro da máfia do alfabeto. Sim, Betty é um desenho animado fictício, mas mesmo os desenhos animados foram extremamente influentes para mim quando criança e se eu tivesse assistido Rugrats e visto Betty falando casualmente sobre sua ex-namorada, acho que pelo menos uma parte de mim teria se sentido como se as coisas pudessem ficar bem no futuro… Eu acho que é ótimo porque exemplos de viver sua vida feliz e saudavelmente como uma pessoa queer é um farol para jovens queer que podem não ter exemplos disso”.

O restante do elenco adulto inclui Ashley Rae Spillers e Tommy Dewey (os pais de Tommy, Didi e Stu Pickles), Tony Hale (pai de Chuckie, Chas Finster), Anna Chlumsky e Timothy Simons (pais de Angelica, Charlotte e Drew Pickles), Nicole Byer e Omar Miller (pais de Susie, Lucy e Randy Carmichael), e Michael McKean (Vovô Lou Pickles).

Enquanto as vozes das crianças contam com E.G. Daily (Tommy Pickles), Nancy Cartwright (Chuckie Finster), Cheryl Chase (Angelica Pickles), Cree Summer (Susie Carmichael) e Kath Soucie (Phil e Lil DeVille), que estão reprisando seus papéis da série original.

A nova série Rugrats estreou no Paramount+ no dia 27 de maio.

Rugrats: Os Anjinhos (Divulgação / Paramount+)
Rugrats: Os Anjinhos (Divulgação / Paramount+)

Atualizado para o público

Em uma entrevista para a Variety, os produtores executivos Eryk Casemiro e Kate Boutilier falaram sobre como atualizaram o elenco adulto da série para o público atual.

Boutilier explicou:

“Mudamos um pouco a dinâmica adulta, formando mais um grupo de amigos conectados. Embora comecemos nossas histórias do ponto de vista dos bebês, as histórias adultas também podem influenciar uma história ou complementá-la”.

Casemiro acrescentou:

“É seguro dizer que era mais fácil gerar histórias agora do que perto do final de Rugrats. Lembro-me de uma crise existencial, como, ‘O que mais eles podem aprender, nós fizemos tudo!’ Naquela época. Mas a atualização foi boa. Era um novo conjunto de circunstâncias, mas os personagens eram como velhos amigos. Era fácil imaginar como esses personagens enfrentariam essas novas circunstâncias porque suas personalidades essenciais não mudaram. Quando começamos a escrever, foi como um abraço de um velho amigo”.

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