Um processo movido contra a Disney por conta de efeitos especiais usados nos filmes dos Vingadores da Marvel foi encerrado por falta de provas.
De acordo com informações do The Hollywood Reporter, o juiz federal Jon Tigar concluiu que o processo aberto pela empresa Rearden não procede por falta de evidências de sua participação na criação do personagem Thanos.
O uso do sistema de captura facial MOVA, patente da empresa, não configura quebra de direitos. Segundo o juiz, a criação do personagem não pode ocorrer “sem uma contribuição substancial dos atores e diretores”.
O juiz afirma que não há como provar que sem o uso da tecnologia o personagem não seria criado. A empresa não conseguiu explicar como a ideia foi essencial na criação, em maior parcela que o trabalho dos atores e equipe de produção:
“Aqui, Rearden alega o contrário. Para substanciar sua teoria de quebra de direitos autorais indireta, a reclamação se apoia na afirmação da Disney em outros processos que ‘a contribuição dos diretores é substancial e tem uma boa parcela da criatividade na captura de movimentos faciais’. Por conta deste motivo, a Corte sustenta que a reclamação falha em alegar que os arquivos equivalem a uma expressão protegida pela lei. Retirando suas alegações anteriores, a reclamação falha nas alegações de que DD3 fez filmagens de captura de movimentos faciais usando o sistema MOVA. Porque as alegações falham em recitar meios específicos de implementar o conceito abstrato de captura facial sem marcas, a Corte sustenta que as patentes são referentes a ideias abstratas.”
Confira o texto completo do juiz no processo no documento a seguir:
Disney é veterana em processos judiciais
Esse não é o primeiro nem último processo movido contra a Disney. Recentemente, o nome da empresa estava bem sujo depois de uma longa briga com Scarlett Johansson por conta de royalties de seu filme Viúva Negra.

Segundo a atriz, ela foi lesada quando a empresa alterou o lançamento exclusivo em cinemas para cinema e streaming, algo que a Disney reconheceu como verdadeiro. Depois do ocorrido, a empresa decidiu modificar os contratos para prevenir incidentes assim novamente.
“Há uma pequena reinicialização que está acontecendo agora. E, no final, vamos pensar sobre isso ao fazermos negócios com talentos no futuro. Mas, agora, temos uma espécie de posição intermediária em que estamos tentando ser justos com os talentos. Acho que os talentos estão tentando ser justos conosco, e estamos procurando uma maneira de ‘preencher a lacuna’”, garantiu Bob Chapek, CEO da empresa na época.
Todos os filmes do Universo Cinematográfico da Marvel estão disponíveis para streaming através do Disney+.
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Gaúcho, graduado em Letras, apaixonado por drag e filmes e séries de terror.