Primal está em sua segunda temporada e mantém o sucesso da primeira. Esta nova temporada apresentou um novo mundo para Spear e Fang, como também humanos mais evoluídos e parecidos com os atuais.
Em uma entrevista para o IndieWire, Genndy Tartakovsky compartilhou sua ideia fazer Primal tomar novos rumos e transformar em uma marca em uma antologia, continuando o estilo gore e minimalista.
“A grande ideia é que Primal se torne uma marca. Visceral, emocional, cru, com mínimo diálogo e artístico. E, com esta marca, pode ser sobre alienígenas, Segunda Guerra Mundial. Vamos ver se alguém está animado com isso”.
Pelos comentários de Tartakovsky ele quer que os futuros personagens sejam como Spear, de poucas palavras e muita ação. E que a animação continue dizendo muito e mostrando toda a tensão das cenas apenas através de gestos e expressões.
Na primeira temporada de Primal, o público viu Spear e Fang lutando contra diversos animais pré-históricos como também outros seres nunca vistos antes no mundo. Contudo, uma nova personagem expandiu os horizontes da dupla improvável.
Na segunda temporada, Spear e Fang partiram em uma jornada para resgatar Mira. E do outro lado os dois encontraram um mundo totalmente novo, com animais e humanos mais evoluídos e inteligentes.
Com tudo isso, a série animada mostrou que há um universo muito maior a ser explorado do que um mundo pré-histórico e que a trama pode se passar através de várias eras.
Sobre a segunda temporada
Ainda em entrevista, Genndy Tartakovsky, falou um pouco sobre o processo de criação da segunda temporada. Começando sobre Spear e Fang chegando em um novo mundo.
“Todo esse [primeiro] episódio tematicamente é sobre entrar em um novo mundo, então no meio há mais desse tipo metafísico e existencial de passar a noite [na balsa no mar]. E então eles acabam em uma tempestade e sendo atacados por um tubarão. Esse foi meu primeiro storyboard depois de fazer a primeira temporada, e sabíamos no que focar com mais confiança porque a relação [entre Spear e Fang] estava funcionando”.
Tartakovsky ainda comentou sobre a sequência de luta contra a tartaruga marinha e o megalodon.
“A tartaruga foi divertida de fazer. O maior desafio foi a tempestade e o tubarão lutando ao mesmo tempo em um perigo crescente. Cada um é difícil por si só na animação, mas quando você joga todas essas coisas juntas, torna-se complexo para puxar. Eu nunca teria tentado isso nos velhos tempos”.
Ele confessou que as grandes sequências de ação foram o maior desafio do estúdio de animação: “Há uma série de episódios em que há sequências de luta de oito a 10 minutos. E cada um deles quase quebrou o estúdio”.
Primal está disponível no catálogo da HBO Max.
O que você achou? Siga @siteepipoca no Instagram para ver mais e deixar seu comentário clicando aqui.
Formado em Administração e Psicologia, e também fez curso de desenho. Fã de games, desenhos animados, séries e filmes.
