Pamela Anderson revelou que sofreu pressão e bullying da Paramount para fazer uma participação em Baywatch/S.O.S. Malibu. Não só isso, mas eles também não queriam pagar nada.
A série dos anos 1980/1990 virou um filme em 2017, estrelado por Dwayne ‘The Rock’ Johnson e Zac Efron. Pamela era uma das estrelas da série original, interpretando a personagem C. J. Parker.
De acordo com Pamela em entrevista para a revista da Variety, os produtores não paravam de ligar para ela, e insistiam que ela fizesse de graça como ujm ‘favor’.
“Foi algo que foi se tornando muito, muito feio. Eles me disseram que queriam que eu participasse como um favor. Eu disse: ‘Eu faço favores a animais, mas eu não faço para a Paramount’” , contou ela.
“Aconteceu tanto bullying para que eu fizesse aquele filme. Eles queriam que eu fizesse de graça, como uma homenagem ou algo assim. Eu só falei: ‘Ah, gente. Qual é, é sério isso?’.”
Depois que eles entenderam que ela não faria nada sem receber, eles fecharam uma participação de Pamela, que por exigência dela não teria fala nenhuma. “Eu fiquei numa boa depois daquilo”, afirmou. “Não tenho do que reclamar”.
Pamela também admitiu que não ganhou nada com a distribuição da série nos streamings nos Estados Unidos. Segundo ela, ela era ingênua e não tinha um agente e só assinou o contrato sem estabelecer sua margem de lucros:
“Os produtores de Baywatch fizeram uma fortuna, eu simplesmente não tinha um empresário naquela época, ou conhecimento. Você não se dá conta quando você é contratado para uma série que se torna popular daquele jeito, então você só assina qualquer coisa.”
Pamela Anderson não deu autorização para série Pam & Tommy: “Um soco”
Pamela está lançando um livro de memórias chamado Love, Pamela e um documentário no final deste mês, em que a atriz abre o jogo sobre vários momentos de sua vida, incluindo a infame sextape.
Em uma cena da produção, intitulada Pamela Anderson: Uma História de Amor, ela admitiu que se sente violada por ver sua vida exposta em tom cômico na série do Star+:
“Eles deveriam ter pedido a minha permissão. Ninguém sabe de verdade pelo que eu passei naquela época. Isso é uma coisa estranha demais. […] Aquilo foi uma espécie de mecanismo de defesa para sobreviver, e agora tudo isso está voltando de novo, me deixa me sentindo muito mal… Meu estômago parece que levou um soco, eu não me sinto bem agora.”
Love, Pamela fica disponível nas livrarias a partir de 31 de janeiro. Pamela Anderson: Uma História de Amor entra no catálogo da Netflix no mesmo dia.
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Gaúcho, graduado em Letras, apaixonado por drag e filmes e séries de terror.
