Orange Is the New Black deixou um legado de diversidade na TV

Com sete temporadas entre 2013 e 2019, o drama da prisão de Litchfield, trouxe o encarceramento feminino para o centro do debate. Desde a sua estreia Orange is The New Black, se tornou um dos produtos mais queridos da plataforma da Netflix.

A série se baseia no livro Orange Is the New Black: My Year in a Women’s Prison, que se trata das memórias de Piper Kerman, uma mulher de classe média que foi encarcerada após se envolver romanticamente com uma criminosa. Na série o sobrenome de Piper é Chapman, interpretada por Taylor Schilling.

Enquanto cumpre pena, Piper se reconecta com sua antiga namorada Alex Vause, (Laura Prepon), cujo passado pelo tráfico de drogas colocou Piper atrás das grades. A partir dessa história central, várias narrativas sobre a vida de mulheres diversas se desenvolvem.

O elenco da série revelou grandes talentos da televisão americana como Uzo Aduba e Laverne Cox. Mas também deu espaço para uma comediante inigualável, Natasha Lyonne. Pela boa escolha do casting, Orange Is the New Black recebeu 21 indicações ao Emmy e quatro vitórias, incluindo Elenco de Destaque emSérie de Comédia.

Orange Is the New Black preencheu uma grande lacuna de representação lésbica na televisão americana. A série foi elogiada pelo público pela diversidade racial também, ainda que sua narrativa central se centre no drama de uma personagem branca de classe média.

Schilling disse à Entertainment Weekly, em 2019, que sua maior esperança era que “as pessoas se sentissem vistas e que houvesse um reflexo na série do que está acontecendo com o coletivo cultural”.

Laverne Cox, por sua vez, agradeceu após a temporada final a representação trans e o espaço que teve na série.

“Eu pensei:‘ O que pode significar para o público ver isso e para uma mulher negra trans que está encarcerada (me ver) sair da prisão e vencer? ’Precisamos ver isso. As pessoas trans na vida real precisam ver isso. Pessoas não trans na vida real precisam ver isso (…) Acho que às vezes, se podemos ver na tela, podemos começar a imaginar. Isso é o que a evolução de Sophia e seu final em Orange Is the New Black significam para mim ”, disse em 2020 ao site TV Insider.

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