Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis da Marvel revelam Tony Leung como Wenwu, o pai de Shang-Chi (Simu Liu) e o verdadeiro Mandarim.
A primeira vez que se ouviu falar do Mandarim foi em Homem de Ferro 3, interpretado por Ben Kingsley, e se mostrou um verdadeira farsa.
De acordo com Jon Favreau, que participou de uma entrevista para o Superhero Hype, havia planos de apresentar o Mandarim desde 2008, quando foi lançado o primeiro filme do Homem de Ferro.
“O Mandarim ainda é o cara. Ele é o chefão, mas nós estávamos sempre lembrando a nós mesmos de que ninguém gostava do imperador em comparação com Darth Vader nos filmes de Star Wars. Ele tinha os raios, mas quando o imperador era aquela figura que você acabou de ver obliquamente, era como ‘Caramba, Darth Vader está se ajoelhando diante de alguém? Esse cara deve ser muito legal!’ Mas aí enquanto ele falava já era como ‘Ok, já chega’. Então tudo é como você trata a pessoa e é isso o que informa o que ela vai ser. Para o Mandarim, para ele ter aquele tipo de peso, é realmente uma questão de usar todos os truques narrativos para isso, porque se é só um cara correndo e pulando por aí de robe e atirando raios, se você o levar de forma literal, isso tiraria o equilíbrio de todo esse universo. Então como você mantém toda a coisa junta e ainda alcança as expectativas dos quadrinhos?”.
Nos quadrinhos, o Mandarim é um dos maiores inimigos do Homem de Ferro. Ele retira seus poderes de dez anéis que contem poderes de guerreiros extraterrestres.
No MCU, os dez anéis foram citados pela primeiras no filme Homem de Ferro, e era nome do grupo que sequestrou Tony Stark no inicio do longa metragem.
Em Shang-Chi e a Lenda dos Anéis, os anéis parecem funcionar de forma diferente da dos quadrinhos (fato ainda não explicado) e se parecem com adornos que se colocam no braço.
Favreau explicou complicação que seria colocar o Mandarim no início do MCU.
“O mandarim é um personagem tão complicado para nós porque em todos os lugares que você vira é um campo minado. Então, entramos nas artes negras asiáticas místicas e viagens interdimensionais e todos os anéis que fazem as coisas diferentes e habilidades psíquicas e outras coisas e é tipo, ‘Isso pode ser legal. Talvez seja legal. Talvez se fizermos isso realmente pareça autêntico’. Então você vê o trailer de [A Múmia: Tumba do Imperador Dragão de 2008] e é como se eles tivessem O Mandarim E Fing Fang Foom lá! E eles filmaram na China e é o mais autêntico que você pode conseguir. É como, ‘Ooh, eu não sei se isso se encaixa no nosso filme’. No entanto, foi ótimo para a múmia. Então, para onde você vai com isso? Quais são suas regras e como você se mantém consistente com elas? O que acontece é que as pessoas ficam desesperadas em busca de inspiração para aumentar a aposta e assim você começa a quebrar suas próprias regras, e é aí que os filmes começam a perder sua identidade”.
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Formado em Administração e Psicologia, e também fez curso de desenho. Fã de games, desenhos animados, séries e filmes.
