Josh Duhamel faz comparação entre O Legado de Júpiter e mundo real

O Legado de Júpiter colocará duas gerações de super heróis em conflito. De lado estará o primeiro grupo de super heróis e do outro seus filhos. Josh Duhamel interpreta Sheldon Sampson / Utópico, o fundador do grupo de heróis chamado União e também é o patriarca da família Sampson.

A família Sampson é formada por Sheldon, Grace Sampson / Lady Liberdade (Leslie Bibb), Brando Sampson (Andrew Horton) e Chloe Sampson (Elena Kampouris).

Em uma coletiva de imprensa, Duhamel falou sobre ser o maior herói do mundo e ao mesmo tempo ser um péssimo pai (via Legião do Heróis)

“Ele é um cara que não se importa mais com esses poderes porque ele os teve por muito tempo. Ele tem muita coisa pra lidar e eu acho que isso é muito divertido de interpretar. Ele tem tanto peso e responsabilidade e estresse, tudo isso junto”.

Mas mesmo sendo um grande herói, Utópico tem um grande peso a carregar. Duhamel continuou:

“Você consegue imaginar o sentimento de poder que vem com isso. Ele está em um ponto em que percebe que ter sido consumido pelo Utópico. Ser o líder desse grupo o tirou de coisas que provavelmente eram mais importantes, como estar presente para os seus filhos”.

Sheldon Sampson / Utópico (Josh Duhamel) em Legado de Júpiter (Reprodução / Netflix)
Sheldon Sampson / Utópico (Josh Duhamel) em Legado de Júpiter (Reprodução / Netflix)

Ressentimento

Ele ainda falou sobre Sheldon se sente em relação a seus filhos.

Onde Brandon faz de tudo para responder as expectativas dos pais, enquanto Chloe se sente ressentida pela ausência deles.

“Existe um ressentimento com seus filhos. Por causa das expectativas ele coloca no seu filho, Brandon, e da sua incapacidade de se conectar com sua filha, Chloe. Isso faz com que ele questione sua própria vida e o caminho que ele seguiu. Sim, ele lidera essa liga e ele lidera sua família, mas ele conseguiu liderar sua própria vida em um bom caminho? Ele nunca teve a intenção de fazer isso. Sabe, esse cara consegue fazer qualquer coisa. Ele consegue voar, ele consegue ver um diamante na lua, mas não consegue se conectar com sua filha de 20 e poucos anos. E eu acho que esse é o aspecto da série que eu amo. É muito humano. E é sobre isso que é a série”.

Por fim, Duhamel fez um paralelo entre a série e o mundo atual.

“O que eu acho que essa série faz é que ele te força a assistir a maneira que sempre agimos e como podemos melhorar no futuro. Eu acho que os dois lados precisam se entender. Ele precisa ouvir as novas ideias e possivelmente mudar ou então é darwinismo, a sobrevivência dos mais fortes, e se você não muda e evolui, você morre.  Eu acho que as pessoas provavelmente vão chegar esperando uma coisa e sair pensando algo diferente. Eu torço que vejam isso, porque essa era a nossa intenção”.

O Legado de Júpiter já está disponível na Netflix.

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