Todo ator tem um personagem icônico que gostaria de interpretar na carreira. No caso de Nicolas Cage é Capitão Nemo, personagem do romance Vinte Mil Léguas Submarinas, escrito por Julio Verne.
“Sempre gostei da ideia de interpretar o Capitão Nemo, de Vinte Mil Léguas Submarinas, porque meu primeiro amor foi o oceano. Eu sempre pensei que isso seria algo que eu poderia realmente expressar de um lugar que fosse honesto”, disse o ator ao ser questionado sobre o assunto pelo
Vinte Léguas Submarinas já ganhou diversas adaptações para o cinema e televisão ao longo dos anos, e a última vez que se falou sobre algo, foi quando David Fincher quis readaptar a obra, abandonada pela Disney após inúmeros problemas.
O Disney+, no entanto, está produzindo Nautilus, série que conta a trajetória do personagem principal, e terá Shazad Latif, de Star Trek: Discovery como protagonista. Quem está na direção é o diretor de Amor e Monstros, Michael Matthews. A nova produção da grande aventura subaquática está prestes a começar na Austrália.
Cage também fala sobre seus “fracassos na indústria”
Nicolas Cage, 58 anos, nasceu na Califórnia, Estados Unidos e participou de grandes filmes ao longo de sua carreira, ganhando o Oscar de Melhor Ator em Leaving Las Vegas, em 1996. Mas mesmo com tanto sucesso ele também confessou que já teve diversas decepções na carreira de ator e que já foi até “marginalizado pelos estúdios” de Hollywood.
Durante entrevista, o ator não poupou elogios ao cineasta Michael Sarnoski, que o escalou como protagonista de Pig – A Vinganga (2021).
“Eu o chamo de Arcanjo Miguel porque soube em algum momento, depois de alguns fracassos, que tinha sido marginalizado no sistema de estúdios e não seria convidado por eles. Sempre soube que seria necessário um jovem cineasta que voltasse, se lembrasse de alguns filmes que fiz, soubesse que talvez eu estivesse certo para o seu roteiro e me redescobrisse”, revelou o ator.
“Por fracassos, eu quis dizer que O Aprendiz de Feiticeiro da Disney não, que deu certo. Ou Fúria sobre Rodas — em retrospecto, agora é um filme divertido, certo? Até o segundo Motoqueiro Fantasma, foi meu último filme de estúdio. Parecia que eu não estava mais no radar do estúdio, mas eu sabia que sempre poderia voltar para o meu radar independente. Que foi e ainda é minhas raízes,” conclui Cage.
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Sou a Raio de Luar, mineira, jornalista, especializada em marketing e fotógrafa.
Apaixonada pela escrita, por livros, filmes, séries e por tudo que a arte pode nos proporcionar.