O ator Michael J. Fox, que atualmente tem 61 anos de idade, revelou como se sente ao conviver com a Doença de Parkinson há 32 anos. Ele descobriu a condição aos 29 anos de idade e afirmou que o diagnóstico – quando estava no auge de sua carreira – foi devastador.
Na tentativa de mascarar os sintomas, ele chegou a tomar pílulas de dopamina nos primeiros anos, porém acabou se entregando ao alcoolismo com o passar do tempo.
“Eu era o Príncipe de Hollywood. [Por isso] Você fica achando que a vida é feita de tijolos e pedras. Mas não é. Ela feita de papel e penas. É uma ilusão”, comentou o ator em seu mais novo documentário, intitulado Still, de acordo com uma publicação do jornal The Mirror.
Embora tenha sido diagnosticado em 1991, ele só falou publicamente sobre a doença em 1998, quando tinha 36 anos de idade. Esse foi, então, o período em que ele se entregou completamente ao álcool, dizendo que bebeu para tentar se desconectar do problema que enfrentava.
“Eu bebi para dissociar. Eu era definitivamente um alcoolista. Mas estou há 30 anos sem beber”, afirmou.
Michael J. Fox gostaria de ver um remake de De Volta Para o Futuro
O ator comentou que teve uma ideia para um remake, durante sua participação no talk show Entertainment Tonight. Ele acredita que o filme poderia ter um grande sucesso caso o protagonista passe por uma reformulação.
“Eu realmente tinha esse pensamento, de que se eles fizessem o filme novamente, eles deveriam fazê-lo com uma garota como Marty. Há algo sobre isso (a franquia) que se conecta com pessoas em todos os níveis. Eu sinto que ele vai voltar”, ele afirmou.
O ator ainda comentou sobre o amor que os fãs possuem pela franquia e afirmou que tudo isso parecia uma grande loucura. Ele explicou que demorou muito tempo para conseguiu entender por que as pessoas se tornam tão devotas aos filmes e a tudo que os envolve.
“O que é mais incrível em De Volta para o Futuro é que – e não tem nada a ver comigo – mas tem essa vida. As pessoas não apenas gostam e lembram, elas celebram e abraçam, e tatuam meu rosto na perna deles, e quero dizer, é uma loucura, mas de um jeito bom”.
“Eu amo isso e só recentemente consegui adotá-lo de uma maneira. Não que eu tenha rejeitado antes, ou não estivesse orgulhoso disso, mas eu não entendia completamente o quanto as pessoas se relacionavam com isso, o quanto isso significava para elas”, ele explicou.
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Um Psicólogo que estuda Medicina, ensina inglês, toca piano, ama escrever e tem um gato. Atuo como redator especializado em assuntos da cultura pop como filmes, séries de TV e streaming, animes e variedades relacionadas.
