Matthew Vaughn considera que Star Wars precisa ser reinicializado

Diretor falou da decadência de grandes franquias do cinema e explicou o motivo para Star Wars ser reinicializado

Matthew Vaughn, conhecido por Kingsman e X-Men: Primeira Classe, comentou sobre a atual situação da indústria do cinema e o que pensa das principais franquias de Hollywood como Star Wars.

De acordo com o site Variety, Vaughn disse no podcast Happy Sad Confused que no momento não tem interesse em dirigir um filme de Star Wars. No entanto, se fosse um reboot, ele teria interesse em participar.

“Para mim, fazer um filme de Star Wars é brincar com os personagens que amo. Se eles me dissessem que iriam reiniciar Star Wars e realmente ter Luke Skywalker, Solo e Vader e fazer a sua versão disso. Todo mundo diria que você é um idiota por tentar, mas isso me excitaria”.

Não mexa em personagens sagrados

Yoda e Luke (Mark Hamill) em Star Wars (Reprodução / LucasFilm)
Yoda e Luke (Mark Hamill) em Star Wars (Reprodução / LucasFilm)

Então, Matthew Vaughn questionou o motivo dos personagens serem tão sagrados em Star Wars, visto que em outras franquias, como James Bond, o protagonista sofre constantes mudanças.

Por que os personagens [de ‘Star Wars’] são tão sagrados que a partir de 1977 você não pode refazê-los para um novo público?”, questionou o diretor.

Assim, ele acredita que está na hora de reiniciarem a franquia que George Lucas criou para alcançar uma nova legião de fãs.

“’Star Wars’ é a família Skywalker e é aí que acho que eles erraram. Eles esqueceram. Eles tiveram um desempenho brilhante na TV, mas é preciso um novo filme épico. Isso é o que eu faria [ou seja, reiniciar]. Todo mundo vai enlouquecer, mas vamos em frente. Se você quer uma nova geração, faça o filme para ela. A velha geração, espero que vocês saia bem o suficiente para que eles gostem”.

Dinheiro fala mais alto que criatividade

Luke (Mark Hamill) em Star Wars: Os Últimos Jedi (Reprodução / Lucasfilm)
Luke (Mark Hamill) em Star Wars: Os Últimos Jedi (Reprodução / Lucasfilm)

Em seguida, ainda na entrevista, o diretor declarou que os grandes estúdios sofrem por priorizar a carteira e deixar o comércio se sobrepor à criatividade.

“Os estúdios são como qualquer forma artística. O negócio da música, do cinema, da moda… o financiamento e o comércio assumiram o controle da criatividade. Isso sempre significa que, eventualmente, para ganhos de curto prazo você se sai bem, mas no longo prazo você mata tudo. É isso que está acontecendo agora… cinema, música, arte”.

O comércio assumiu o controle e agora o pêndulo começa a oscilar para trás. A criatividade deve ser sempre o motor de qualquer decisão e depois você pensa em como ganhar dinheiro com isso. Se você tentar ganhar dinheiro antecipadamente, você matará algumas grandes franquias“, finalizou o direto.

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