Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal | Do roteiro às telas, como o filme foi concebido

Roteiro surgiu pela persistência de George Lucas

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal chegou aos cinemas no ano de 2008 com uma bilheteria considerável e uma recepção crítica sólida.

O filme foi elogiado pelos cenários dos anos 50 e pela atuação de Harrison Ford, dentre outros aspectos.

Aqui está uma lista de curiosidades sobre ele que pode te interessar.

Como surgiu a ideia da caveira de cristal

Em todos os filmes de Indiana Jones existe a busca por um item que leva os personagens principais a viverem uma aventura.

Em Os Caçadores da Arca Perdida, é a Arca da Aliança; em O Templo da Perdição, são as Pedras Sankara; em A Última Cruzada, é o Santo Graal.

Um artigo da Vanity Fair de 2008 detalhou o desenvolvimento de O Reino da Caveira de Cristal, que começou a ser discutido logo depois de A Última Cruzada, de 1989.

O primeiro problema que Steven Spielberg e George Lucas tiveram foi com a natureza do item que seria procurado no filme.

Quem teve a ideia da caveira de cristal foi o próprio George Lucas ainda no início dos anos 1990, durante uma filmagem da série Young Indiana Jones, com o autor Harrison Ford.

Harisson Ford em Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (Reprodução)

Entretanto, Lucas não conseguiu convencer nem Spielberg nem Ford de que sua ideia poderia funcionar bem.

De todo modo, ele não levou em consideração o que os colegas disseram e, preferindo ignorá-los, contratou vários roteiristas para trabalharem nessa ideia e em um novo roteiro para um novo Indiana Jones.

Foi somente depois de 15 anos – e muitas histórias de Star Wars contadas nesse período – que Ford manifestou interesse em trabalhar em um novo filme da franquia Indiana Jones, e George Lucas voltou a tocar no assunto.

Desta vez, apesar de reclamar um pouco, o ator acabou se convencendo do roteiro e quis fazer o filme.

“Ele é um otário teimoso e teve uma ideia que continuou empurrando para a forma de roteiro, e então eles passavam por mim, e eu geralmente me rebelava, e, finalmente, não tive como negar, veio um roteiro que realmente me pareceu inteligente… Então eu disse: ‘Vamos, vamos fazer logo este.'”, contou o ator à Vanity Fair.

Harrison Ford como Indiana Jones (Divulgação)
Harrison Ford como Indiana Jones (Divulgação)

Foi necessário adicionar uma inimiga de peso

Nenhum filme da franquia Indiana Jones seria tão bom se não tivesse vilões contra quem lutar.

Por isso, em 2007, foi anunciado que a atriz Cate Blanchett havia sido escalada como uma “inimiga nefasta, possivelmente ligada aos russos”.

A atriz deu vida a Irina Spalko, uma cientista soviética, agente da KGBe médium, que foi enviada para recuperar um crânio de cristal de Akator para os russos, que queriam usá-lo em seu favor durante a Guerra Fria.

Pareceu ter sido a coisa certa a fazer; os soviéticos acabaram sendo os antagonistas perfeitos para o cenário dos anos 50 do filme, e Spielberg até disse à EW em 2008 que Spalko é seu vilão favorito de Indiana Jones.

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