Imortalizado! Orlando Drummond recebe homenagens de artistas

Imortalizado por seus trabalhos no cinema, Orlando Drummond é homenageado por artistas e dubladores após sua morte.

Na última terça-feira (27), o Brasil perdeu um grande nome de sua dramaturgia e dublagem, após Orlando Drummond morrer aos 101 anos de idade, em decorrência de uma falência múltipla de órgãos.

Imortalizado por seu trabalho na televisão, no cinema e na dublagem, Orlando Drummond deixa como legado uma carreira com mais de sete décadas, que em algum momento passou pela vida quase todos os brasileiros.

Na televisão, Drummond era reconhecido por sua atuação como Seu Peru na Escolinha do Professor Raimundo. Além do programa de Chico Anysio, Drummond também participou de vários outros humorísticos e fez até algumas pontas no cinema brasileiro.

Orlando Drummond
Orlando Drummond (Divulgação)

Já na dublagem, Drummond ficou mais conhecido por dublar personagens que marcaram a infância de muitos brasileiros, como o Scooby-Doo, o marinheiro Popeye, o Vingador de Caverna do Dragão, Alf, O ETeimoso e o Corujão de Ursinho Pooh.

Além dos vários trabalhos que deram a Drummond seu nome dublagem, o artista também deu sua voz para o Imperador Palpatine de Star Wars: O Retorno de Jedi e o Capitão do Titanic no aclamado filme de James Cameron.

Nas redes sociais, grandes nomes da dublagem como Wendel Bezerra, Guilherme Briggs e Mabel Cezar prestaram suas homenagens para Drummond, através de relatos muitas vezes emocionados.

 

Por fim, em o relato de um dos filhos de Drummond, Orlando Lima Cardoso, os últimos dias de vida do ator lhe trouxeram muito sofrimento e o artista já nem respondia mais ninguém.

“A gente estava preferindo que isso ocorresse porque meu pai estava sofrendo muito, estava piorando e respondendo cada vez menos. Do último sábado para cá, ele já não se alimentava, nem respondia mais a ninguém. Quando ele teve alta do hospital Quinta D’Or, ele veio para casa reconhecendo todo mundo, interagindo, falando, comendo. Mas sábado isso começou a mudar e ele começou a apagar, não reconhecia mais ninguém, não interagia e parou de comer. Estava só no soro. Estamos aqui ao redor da minha mãe, minha irmã, meu cunhado e eu. Meu filho e meu sobrinho estão viajando e tentando antecipar o voo para o Rio. A família está toda reunida”, disse Orlando.

O artista que morreu em sua casa no Rio de Janeiro será velado e cremado no Cemitério da Penitência, também na capital do Rio.

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