O uso do CGI tem se tornado cada vez mais frequente no cinema, e o ator Sylvester Stallone previu isso anos atrás, em 1994.
Os filmes O Exterminador do Futuro e Jurassic Park, dos anos 90, foram os precursores do uso da tecnologia como uma nova ferramenta para incrementar as produções cinematográficas. Posteriormente, o filme O Corvo, de 1994, conseguiu consolidar de vez o uso da técnica.
Na época, o ator principal do filme, Brandon Lee, morreu durante um acidente nas gravações.
O filme não seria mais lançado, porém, os diretores responsáveis decidiram que iriam finalizá-lo em homenagem ao ator e decidiram usar um dublê de corpo e fazer a substituição do rosto em CGI para finalizar as poucas cenas que restavam.
Foi justamente naquele ano que Sylvester Stallone estava participando das filmagens de O Juiz, e, de acordo com imagens mostradas por um documentário dos bastidores (que foi divulgado pelo canal italiano do YouTube chamado The Italian Stallion), o ator fez uma previsão chocante sobre o uso do CGI para ressuscitar atores falecidos.
Veja o que ele disse:
“A área mais fascinante para mim será quando eles forem capazes de replicar literalmente digitalmente – clonar – quem você é.”
“Quero dizer, tenho a sensação de que eles serão capazes de usar atores que estão mortos há 50 anos e os computadores literalmente vão pegar suas imagens e voz e fazer com que eles apareçam em novos filmes.”
Stallone realmente não estava errado. Agora, as imagens geradas por computação gráfica têm ficado ainda melhores.
As ressurreições com uso do CGI estão ficando cada vez mais comuns, como foi o caso do ator Peter Cushing que foi recriado digitalmente para dar vida a Moff Tarkin uma segunda vez em Rogue One: Uma História Star Wars; sua imagem foi inserida sobre o ator Guy Henry.
A mesma coisa aconteceu em Velozes e Furiosos 7, quando a imagem do ator Paul Walker, que morreu no meio das gravações, foi colocada sobre seu irmão Cody para finalizar as cenas que faltavam.
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Um Psicólogo que estuda Medicina, ensina inglês, toca piano, ama escrever e tem um gato. Atuo como redator especializado em assuntos da cultura pop como filmes, séries de TV e streaming, animes e variedades relacionadas.
