É possível reviver dinossauros como em Jurassic Park?

O estudo do DNA avança constantemente, mas será que na vida real será um dia possível recriar um dinossauro assim como nos filmes?

Jurassic Park, o best seller de ficção científica de Michael Crichton, mostrou o poder da ciência em mudar o mundo e conseguiu trazer de dinossauros de volta ao vida.

Os filmes da franquia Jurassic Park mostraram essa mesma ciência, mostrando que os dinossauros eram clonados através do DNA retirado do sangue dos répteis gigantes que foram ingeridos por mosquitos e em seguida ficaram presos e bem preservados em âmbar.

Nos filmes da franquia Jurassic World, essa ciência foi um pouco mais além, mostrando que é possível extrair o DNA dos dinossauros de seus ossos fossilizados.

Obviamente que o DNA não se encontra em boas condições após milhares de anos, então algumas lacunas foram preenchidas com DNA de animais atuais, como sapos, para conseguir dar vida a um dinossauros.

Essas alterações genéticas trouxeram dinossauros com algumas características diferentes do que seriam realmente, além disso, essa manipulação trouxe a oportunidade de criar os mais diversos híbridos.

Contudo, será que na vida real é possível clonar um dinossauro assim como é feito na franquia jurássica? Uma especialista da empresa meuDNA respondeu a esta pergunta.

Ágatha Faria, doutora em genética humana e representante da equipe de conteúdo do meuDNA, explicou o seguinte:

“Estudos recentes mostraram que a cada 521 anos, o DNA perde metade da sua informação, ou seja, metade da sua sequência de nucleotídeos é degradada. Ainda, os pesquisadores estimaram que o DNA dure no máximo uns 6,8 milhões de anos. Muito menos tempo que a idade dos últimos dinossauros da Terra”.

Faria contou que, apesar de não ser possível recriar dinossauros, os cientistas ainda podem analisar o genomas deles. Inclusive há estudos para recriar mamutes extintos há 4 mil anos.

Em Jurassic World: Domínio é explorado mais da história de Maisie Lockwood, que descobriu que é um clone da filha do milionário Benjamin Lockwood. Na vida real a clonagem de um ser vivo já é possível.

Rexy em Jurassic World: Domínio (Reprodução / Universal Pictures)

A clonagem  trata-se de uma técnica capaz de fazer cópias geneticamente idênticas de seres vivos. O exemplo mais famoso é o da ovelha Dolly, que foi clonada em 1997 a partir de uma célula de uma ovelha adulta.

Uma discussão comum tanto nos livros quantos nos filmes de Jurassic Park é a ética na ciência e as consequências de seu mal uso. Em Jurassic World: Domínio, foi mostrado um mundo onde humanos agora tem que aprender a viver ao lado dos dinossauros criados pela InGen.

Em Domínio também é revelado um novo perigo para a humanidade, uma nuvem de gafanhotos criada pela Byosin que vem devastando plantações e pode gerar um colapso alimentício.

Na Era Mesozoica existiam gafanhotos, mas obviamente não eram tão grandes quanto os do filme. No mundo real, pesquisas na área agrícola para controle biológico de pragas utilizando edição genética já são realidade.

No filme, para acabar com os gafanhotos gigantes e salvar o ecossistema global, Henry Wu, geneticista responsável por trazer de volta os dinossauros, estuda o DNA de Maisie e de Beta (a filha da velociraptor Blue) e cria um patógeno viral,  que altera o DNA desses gafanhotos e evita, assim, a extinção humana.

Apesar de não ser possível recriar um dinossauro, é possível descobrir muitas coisas a respeito de si mesmo com testes genéticos.

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