Diretor não quis lançar Free Guy no Disney+: “Narcisista”

Por conta pandemia diversos filmes estão sendo lançados diretamente nos serviços de streamings ou tendo um lançamento híbrido.

Contudo, Free Guy: Assumindo o Controle chegará exclusivamente nos cinemas no dia 13 de agosto.

Em uma entrevista para o Collider, o diretor Shawn Levy revelou o motivo de não seguir a atual demanda de lançamentos dos grandes estúdios durante a pandemia.

“A primeira coisa disso tudo diz respeito à Disney. Logo depois que ela comprou a Fox [estúdio por trás de Free Guy], seus executivos tiveram uma exibição teste do filme. Já tive uma experiência dessas em Gigantes de Aço, e Ryan [Reynolds] também viveu isso em Deadpool. Foram filmes em que os executivos estavam eufóricos para testar. Free Guy teve uma experiência tão positiva que nem Ryan nem eu nunca tínhamos visto”, começou o diretor.

Em exibições-teste, os filmes são exibidos para uma plateia selecionada que dá notas e avalia em um questionário posterior, o que gostou e o que precisa ser mudado. Estes comentários acabam guiando o diretor, e o estúdio nas mudanças que precisam ser feitas, e até refilmagens.

Mas aparentemente, os executivos da Disney ficaram encantados com Free Guy, e pensaram em não colocá-lo direto no Disney+.

“Durante toda a pandemia eles perguntaram: ‘Você tem certeza que não quer mostrar esse filme para as pessoas [agora]?’. Eles sentiram que Free Guy poderia ter um bom momento nos cinemas e o público poderia sentir essa experiência, ter ventos a seu favor e até gerar outras histórias como uma franquia. Eu como diretor, assisti ao filme no cinema, e como todo diretor, queria que as pessoas vissem assim, grande e alto. É egoísta, e narcisista, mas adoro isso. Se a COVID permitir, espero que possamos ter essa experiência coletiva. Essa sempre foi a nossa posição”.

O dinheiro

Free Guy parece ser um filme grandioso, principalmente por explorar um mundo de videogame e exigir muitos efeitos especiais.

Na mesma entrevista, Shawn Levy contou como conseguiu dinheiro para fazer um filme totalmente original, algo raro hoje em dia em meio a tantas sequências e reinicializações.

“Acho que foi uma combinação de dois fatores. Primeiro, acho que quando a Fox comprou esse script de especificação de Matt Lieberman, o que sempre foi o caso do Free Guy, é uma ideia limpa e grande, certo? Esses são raros. Mas, francamente, acho que foi o fato de que Ryan e eu nos conhecemos, de braços dados, fomos à 20th Century Fox e dissemos: ‘Conseguimos’. Eles confiam em nós porque estamos em Uma Noite no Museu e Uma Noite Fora de Série e Deadpool. As coisas que fizemos, a Fox sabia que Ryan e eu não fazemos as coisas levianamente. Levamos a sério, o estúdio está nos dando dinheiro para fazer algo. Queremos que esse estúdio ganhe dinheiro. Então eu acho que foi uma combinação de uma grande premissa e o pai criativo certo. Acabou sendo um tipo criativo de irmandade entre Ryan e eu, que foi muito melhor e mais frutífero do que qualquer um de nós havia imaginado. Foi uma espécie de simbiose muito, muito pura”.

Free Guy segue um NPC que descobre que vive em um jogo de videogame, e agora deve lutar para que seu mundo não se apagado.

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