Dez erros de Fallout que Missão: Impossível 7 deve evitar

Tom Cruise interpretará mais uma vez Ethan Hunt em Missão: Impossível 7.  Embora Missão: Impossível – Efeito Fallout tenha recebido boa críticas, existem algumas conclusões que revelam pontos negativos que o próximo próximo precisa melhorar.

São erros na apresentação geral do filme que o impediram de ser ainda melhor do que era. Se forem retificados, o sétimo filme não terá problemas para se tornar o melhor filme de Tom Cruise na franquia Missão: Impossível.

Abaixo segue uma lista feita pelo Screen Rant sobre 10 erros que Missão: Impossível 7 de evitar em comparação a Fallout.

1 – Tornando o filme muito sentimental com os interesses amorosos de Ethan

Ethan é um protagonista completo e talvez a melhor citação da série Missão: Impossível é quando ele revela sua devoção eterna em manter Julia segura no quarto filme. No entanto, o sexto filme foi um pouco demais para o aspecto sentimental, a ponto de todos falarem sobre o amor de Ethan por Julia e Ilsa.

Foi um pouco desigual trazer à tona o tema do amor, especialmente quando Ethan teve que impedir um desastre que terminou com o mundo no clímax do filme. O próximo movimento é definido para retratar o relacionamento de Ethan e Ilsa agora que Julia saiu, mas deve ser reduzido ao mínimo, sem que seus momentos dominantes de amor devam ser dedicados à ação.

2 – Trazendo um ex-vilão de volta à história

A série se saiu melhor com personagens originais que apimentam as coisas porque os fãs não sabem quem eles são. Os vilões, em particular, são mais bem servidos em novas interpretações para construir uma aura misteriosa, mas Fallout cometeu o erro de trazer Solomon Lane de volta, apesar de promover o personagem de Henry Cavill como o vilão.

A inclusão de Lane tirou um pouco do impacto da vilania de John Lark, uma vez que agora havia duas pessoas ocupando o lugar do antagonista. Lane também parecia prestes a chegar ao clímax, que o próximo filme precisa evitar. A sétima parte terá um desempenho melhor ao renovar as coisas com um novo vilão que é o centro do conflito da trama.

3 – Fazer o herói e o vilão perderem para um personagem secundário

Alguns fãs consideram o falso John Lark o melhor capanga da série Missão: Impossível, embora quem ele realmente era ainda seja um mistério. O homem permanece memorável pela maneira como ele destruiu totalmente Ethan e o verdadeiro Lark em combate, a ponto de Ilsa intervir para salvá-los.

Embora a luta no banheiro continue sendo uma cena incrível, ter o protagonista e o vilão sendo derrotados tão facilmente os fazem parecer menos ameaçadores. Isso também levanta indagações de fãs sobre por que um personagem tão impressionante foi morto de forma tão dócil, o que é algo que interfere na experiência de assistir ao filme se desenrolar.

4 – Reciclando a história do FMI em apuros novamente

Quase todos os filmes de Missão: Impossível apresentam o ângulo do FMI considerado traidor ou imaterial pelo governo, forçando Ethan a resolver o problema por conta própria. Depois do quarto filme, porém, as apostas simplesmente não parecem altas o suficiente para justificar esse aspecto.

O sétimo filme precisa apresentar uma justificativa diferente para Ethan entrar em ação, especialmente porque Fallout foi extensivamente para ele provando o quão inestimável o FMI é. O sexto filme compensou o erro de usar isso como um dispositivo de enredo por meio da ação em exibição, mas há tantas vezes que a mesma técnica pode ser aplicada antes de ficar óbvia.

5 – Sobrecarregando o uso de máscaras

Há poucos argumentos contra a crença de que Fallout pode ser o maior filme de ação de Tom Cruise, mas houve momentos que beiraram o pastelão. O filme cometeu o erro de colocar muitas surpresas e traições, com a máscara da marca registrada revelando acontecendo duas vezes.

Embora seja um aspecto icônico da série, as revelações de máscara eram mais adequadas aos filmes anteriores que não eram tão imersas em realismo quanto os filmes atuais. O próximo filme poderia soar como um desenho animado como Fallout quase parecia se os personagens revelassem máscaras muitas vezes ao longo da trama.

Tom Cruise em Missão: Impossível 7 (Divulgação)
Tom Cruise em Missão: Impossível 7 (Divulgação)

6 – Criando outro personagem cujo papel é questionar o valor de Ethan Hunt

Embora o valor do entretenimento possa fazer os fãs perdoarem a natureza exagerada de certas cenas de ação dos Missão: Impossíveis, eles podem não ser tão tolerantes se outra figura de autoridade aparecer para questionar a importância do FMI. Como está, a maioria das entradas apresentou um novo personagem que faz exatamente isso.

Alan Hunley foi um adversário severo do FMI no quinto filme, apenas para se tornar seu secretário, Erika Sloane então assumiu o antigo papel de Hunley em Fallout. O uso de uma figura de autoridade como um obstáculo para o personagem principal ainda pode funcionar se Sloane for trazida de volta, mas introduzir um novo personagem para completar este aspecto seria repetitivo demais para o sétimo filme.

7 – Usando conversas como despejos de exposição

É sempre melhor mostrar aos telespectadores eventos importantes do que contar sobre eles e Fallout cometeu esse erro quando Julia foi reintroduzida repentinamente, apenas para os fãs saberem que ela se divorciou de Ethan. Foi uma grande exposição que foi transmitida por meio de conversas e não parecia totalmente justificada.

O sétimo filme deve evitar essas exposição, porque engana os pontos da trama previamente estabelecidos. Seria melhor construir sobre personagens introduzidos em Fallout como a Viúva Branca ao invés de fornecer grandes revelações por meio de diálogos e esperar que os espectadores concordem com isso.

8 – Deixando pontos de plotagem para interpretação

A natureza global de Fallout fez com que certas coisas ficassem sem explicação, como quem eram os caras que tentaram matar Lark na festa da Viúva Branca ou por que Lark precisava de duas bombas quando uma teria resolvido o problema. A desvantagem disso é que as interpretações assumem muitas formas e ninguém sabe exatamente o que deveria acontecer.

Fallout deixou algumas coisas no ar, que claramente não devem ser discutidas. No entanto, os fãs geralmente acabam debatendo pontos, então a próxima entrada precisa garantir que nenhuma pedra seja deixada sobre pedra em termos de esclarecimento de todos os detalhes do enredo.

9 – Matando ou apresentando mais um secretário do FMI

O desenvolvimento do personagem Alan Hunley foi um dos pontos mais brilhantes de Fallout e ele se tornou uma personalidade amada até ser morto. Enquanto funcionava para o enredo, era mais um caso de substituição de um novo secretário / diretor do FMI, o que já aconteceu várias vezes.

A decisão de Fallout de matá-lo foi boa em um nível emocional para os personagens, mas foi um erro onde levar o FMI a sério preocupa os fãs. Hunley foi a melhor figura de autoridade da série até então, então é melhor encerrar o envolvimento dos secretários do FMI agora que ele se foi.

10 – Ampliando muito o tempo de execução do filme

O primeiro filme tem um tempo de execução de 110 minutos, enquanto o quinto tem 131 minutos de duração, e Fallout dura 147 minutos. A série, assim como outras franquias de ação, funciona melhor em filmes que têm uma natureza acelerada, que Fallout tinha até certo ponto, mas também incluía cenas de fala inchadas para justificar sua duração.

O sétimo filme tem duas partes com o oitavo, então não será prejudicado pelo tempo de execução porque a história continuará no seguimento. Ele precisa ter uma atmosfera mais ousada e de alta octanagem, que será melhor entregue ao se manter próximo ao tempo de execução da quinta entrada, em vez de se esticar com cenas que são em grande parte imateriais.

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