Dahmer se torna o 3º título da Netflix a ultrapassar marca recorde

Programa agora é o segundo das mais assistidas em inglês no top 10 do serviço

Dahmer: Um Canibal Americano continua a bater recordes para a Netflix: a série se tornou a 3ª da plataforma a bater um bilhão de horas assistidas nos primeiros 60 dias no catálogo.

Apenas dois outros títulos originais do streaming já conseguiram atingir a marca histórica, ambas nos últimos dois anos: Round 6 foi a primeira em 2021 e a quarta temporada de Stranger Things foi a segunda, no início deste ano.

Evan Peters como Jeffrey Dahmer em Dahmer: Um Canibal Americano (Reprodução / Netflix)
Evan Peters como Jeffrey Dahmer em Dahmer: Um Canibal Americano (Reprodução / Netflix)

A série já havia conquistado a medalha de prata entre as séries de língua inglesa mais assistidas em seu primeiro mês de lançamento, com um total de 856,2 milhões de horas vistas.

A atração tomou o posto de Bridgerton, cujas temporadas antes mantinham-se ambas no pódio do serviço.

Embora tenha sido criada para ser uma minissérie, os planos mudaram depois do grade estouro em audiência da produção, que recentemente foi renovada para pelo menos mais duas temporadas.

Tag LGBT em atração causou polêmica: criador responde

A série causou muita discussão em seu lançamento, não apenas pelo tópico sensível de morte e canibalismo, mas também porque estava identificada na Netflix com a categoria LGBT, o que para muitos membros da comunidade era de mau tom.

Tony Hughes (Rodney Burford) e Jeffrey Dahmer (Evan Peters) em cena de Dahmer Um Canibal Americano (Reprodução Netflix)

Ryan Murphy, criador do programa, desabafou em entrevista sobre o assunto, dizendo que não entendia a revolta, e que histórias envolvendo pessoas LGBT também podem ser tragédias:

“A regra da minha carreira tem sido: quanto mais específico você for, mais universal você pode se tornar. Eu também não acho que todas as histórias gays tenham que ser histórias felizes. Houve um momento na Netflix em que eles removeram a tag LGBT de Dahmer, e eu não gostei. Perguntei por que eles fizeram isso e eles disseram que era porque as pessoas estavam chateadas por ser uma história perturbadora. Eu reagi: ‘Bem, sim’. Mas era a história de um homem gay e, mais importante, de suas vítimas gays”.

Ele disse que sentiu que a série deu a ele a chance de mostrar temas LGBT positivos em sua história, algo que ele afirmou nunca ter tido a chance de fazer em nenhum outro programa antes:

“Há uma cena de cinco minutos de três surdos gays em uma pizzaria falando em língua de sinais sobre namoro, vida gay e quão difícil é para eles. Eu não podia acreditar que estava recebendo o dom de colocar isso na televisão”.

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