Chris Noth explica por que odiava sucesso de Mr. Big em Sex and The City

Geralmente os atores gostam quando seus filmes e séries de TV se tornam um sucesso. Eles têm mais possibilidade de ganhar dinheiro e notoriedade, porém Chris Noth, o Mr. Big, revelou que ficou chateado quando Sex and The City se tornou um fenômeno no fim dos ano 1990.

Acontece que quando o ator foi alçado à fama Hollywood achava que as séries de televisão eram o limbo de quem não conseguia uma boa colocação em filmes, tanto que eram raros os casos de atores de séries que conseguiam papéis em bons filmes.

Em muitas entrevistas ao longo dos anos, Noth relutou em falar sobre Mr. Big., pelo fato de que o personagem tinha o transformado numa espécie de celebridade, o que acabou matando de vez sua privacidade.

“Inicialmente, quando o show se tornou um fenômeno cultural, eu fiquei muito chateado porque não gosto de ser chamado pelo nome de um personagem na rua e os atores não gostam que [personagens] definam eles”, explicou ele numa entrevista para o jornal The Guardian.

“Mas, eventualmente, pensei: ‘Apenas pare de resistir a isso porque não vai embora. As pessoas, por algum motivo, sempre irão relacionar você a essa parte, então deixe o que você resiste persistir. E se eu posso ser uma pequena parte do que as pessoas pensam como Nova York, isso é uma coisa realmente adorável”, disse ele agora com 67 anos, e pronto para reviver o personagem mais uma vez na minissérie Sex and The City: And Just Like That.

Chris brinca que nenhum dos atores está livre de ser chamado pelo nome do personagem e cita um exemplo: “Sim, Cynthia [Nixon] concorreu à prefeitura , mas ela ainda é Miranda!”

 

Gentrificação

Carrie (Sarah Jessica Parker) e Mr. Big (Chris Noth) em cena de Sex and The City 2 (Divulgação)

O ator tem três diferentes casas, uma em que mora com sua família em Los Angeles, uma em Massachussets, e um apartamento em Nova Iorque. Ele inclusive falou sobre a gentrificação urbana, e que volta e meia Sex and The City aparece nas notícias como principal culpada pelos altos aluguéis em Nova Iorque.

“Sempre tive um amor por esta área, embora tenha mudado muito. Ainda amo Nova Iorque, mas isso mudou tremendamente. Não vim para cá porque era limpo, vim porque era emocionante. Eu me sinto um pouco culpado porque nosso show se tornou o visual do que é Nova Iorque. Esse glamour sempre existiu, mas não era o único visual [que a cidade oferecia]. É mais ou menos como o que as Kardashians fizeram para a cultura nos Estados Unidos: milhões de pessoas as seguem porque eles têm mil sapatos em seus armários. [risos] Não, não – não é a mesma coisa. Sex and the City tem muito mais a oferecer… em termos de sua visão de Nova Iorque, porque as pessoas precisam de um certo glamour. Mas muitos bairros [que antes eram humildes] mudaram, então é uma coisa do tipo amor e ódio”.

Sex and The City: And Just Like That estreia na próxima quinta-feira (09) na HBO Max.

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