Cabana do Inferno: conheça o real ‘vírus’ devorador de carne

História do filme é baseada em doença rara

O filme Cabana do Inferno, apesar de ser baseado em fatos reais, é inspirado por uma doença de verdade. O sucesso do filme entre a crítica e o público lançou Eli Roth como um grande nome no terror, famoso por seus filmes altamente polarizantes como O Albergue.

Cena de Cabana do Inferno (Reprodução
Cena de Cabana do Inferno (Reprodução

Cabana do Inferno conta a história de um vírus mortal que infecta o reservatório de água de uma cidadezinha e contamina a população inteira, e que faze com que um grupo de amigos em férias da universidade se veja obrigado a se esconder e lutar para que também não seja infectado com a condição, que é fatal e deteriora os doentes rapidamente.

Como base para a condição que seria o estopim dos problemas do filme, Eli usou informações reais, porém modificadas para dar o toque de terror que faltava para a história.

O ‘vírus’ comedor de carne de verdade

Cerina Vincent como Marcy em Cabana do Inferno (2003)
Cerina Vincent como Marcy em Cabana do Inferno (2003)

A doença altamente contagiosa e mortal do filme usou como base uma doença de verdade, que recebe o nome de Fasciíte Necrosante, também conhecida como bactéria devoradora de carne.

A Fasciíte Necrosante é uma condição muito rara, cuja infecção causada por uma bactéria atinge o tecido que fica por baixo da pele. Depois de entrar em um organismo através de uma ruptura na pele, as bactérias começam a matar tudo por onde passam, necrosando e fazendo o hospedeiro perder o tecido, o que explica o nome.

Na maior parte das vezes, a doença só é notada em estágio avançadíssimo e exige que sejam tomados cuidados médicos imediatamente. A doença não é altamente contagiosa e não infecta a não ser que haja contato direto entre a pele das pessoas.

Qual a diferença entre a doença real e a fictícia?

Cerina Vincent como Marcy em Cabana do Inferno (2003)
Cerina Vincent como Marcy em Cabana do Inferno (2003)

A principal diferença entre a doença de verdade e a do filme é tudo o que difere as bactérias de vírus. Enquanto um vírus é algo que se espalha com muito mais facilidade, faz sentido que a praga do filme tenha se alastrado da maneira que foi;

A mudança deve ter sido proposital, afinal Eli usou um elemento narrativo usado com frequência em Hollywood para deixar as coisas mais ‘empolgantes’: pegar uma informação verídica e extrapolar a realidade, tornando-a mais ‘bombástica’ ou perigosa do que ela é de verdade.

Infelizmente, atualmente nem Cabana do Inferno nem seu remake estão disponíveis digitalmente no Brasil, podendo ser assistidos somente através de cópias físicas de DVD ou Blu-Ray.

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